Paulista está localizada na Metropolita Norte da RMR do Recife. A cidade tem uma rica história de organização sindical da classe trabalhadora no começo a urbanização e da industrialização. Atualmente, é formada por diversos bairros populares e periféricos que marcam a vida dos moradores e moradores desse território. Não diferente das demais cidades periféricas, do lado de cá se carece de muitas coisas, como um bom planejamento urbano, acesso digno à agua, saneamento básico e etc. Nesse contexto mundial de Pandemia do COVID-19, todas essas ausências de direitos ficam ainda mais explicitas e as afetações nas vidas das pessoas fica ainda mais evidente. No meio de tudo isso tem uma galera de coração e mente aberto intervindo para mudar mesmo que pontualmente a vida de muitas moradoras e moradores das áreas mais vuneráveis da cidade.
Estamos organizados na Rede de Coletivos Populares de Paulita (Rede Coppa) com os grupos Escambo Coletivo (Paratibe/Arthur Lundgren I), no Coletivo Força Tururu (Janga), no Coletivo M1 (Maranguape I); no Observatório Popular de Maranguape (Maranguape I) e nas Coletivas (Paratibe, Arthur Lundgren I e Maranguape I). Ali perto, em Abreu e Lima, a Comunidade Frei Damião, em Caetés 1, articulou campanha emergencial para o momento da pandemia.
Foi feito um levantamento territorial das áreas de novas ocupações, amplamente divulgado e entregue à Prefeitura do Município de Paulista. Indicamos que a população, além de lidar com a vulnerabilidade material e financeira, está com condições precárias de moradia e ausência de serviços públicos básicos, como esgoto. Identificamos também subnotificação dos casos de COVID19, já que há negligência de testagens nestes territórios. Reinvindicamos “que possa existir uma reparação histórica [que contemple] as pessoas que vivem em áreas sem moradia digna e que, agora, estão ainda pior por conta da pandemia”.
Correndo por fora, os coletivos tentam garantir cestas básicas para parte desta população sem recursos. São alimentos e materiais de limpeza que acompanham folhetos informativos e diálogos porta a porta sobre a prevenção para o COVID19. É importante dizer que a fome tem pressa e que doação tem que vir junto de muita consciência crítica, sendo assim, é muito mais do que tapar carências alemetares, é sobre olhar para as pessoas como sujeitos de direitos e que possuem as mais amplas necessidades e que, nesse momento emergencial, estamos fazendo os corres para garantir pelo menos dignidade alimentar para nossa galera, que é trabalhadora e trabalhador como a gente e que além de comida “quer fazer amor e quer prazer pra aliviar a dor”. Para essa galera, “as nossas vidas importam!”. E é nesta pegada que todos podem ajudar!
Conheça os coletivos, entre em contato, chega junto!
Rede Coppa | Coletivas | Coletivo M1 | Coletivo Tururu | Escambo Coletivo | Observatório Maranguape 1 | Comunidade Frei Damião
Tu conheces os coletivos próximos a tua casa, o teu bairro? Uma das motivações do Mapa Solidário é que tu conheça de perto quem ta fazendo, chegue junto, seja parte. E sem demagogia, na prática mesmo!
Para resistir ao Coronavírus, vamos substituir tédio por solidariedade.
Vdd ‼️ infelizmente tudo que se tem sido feito é com ajuda de pessoas informais, o poder público se atem só as questões burocrática deixando o social desprotegido. Isso digo porquê vejo na prática , e se em minha comunidade as coisas se agravam , imagino em outras como estaria sem a solidariedade.
O boi Mandingueiro fica na Mata do Ronca Paulista atende onze famílias do Municipio, já entregou mais de cem quilos de macaxeira e material de higiene com apoio da Rede Orgânico Periférica de Olinda e agricultores familiares da região.