Entidades e movimentos seguram as pontas do COVID-19 nas comunidades e precisam de muito mais apoio. Grafite de shell_osmo
Duas semanas sem Ministro da Saúde em meio a isolamento social e contaminação que só aumenta. Os últimos meses não estão fáceis de enfrentar e chegam a gerar desespero quando se olha pra cima, onde se resolve a política institucional. Mas quem esteve olhando também para os lados pode ter avistado no horizonte uma outra política. Para além das ações do Estado, as ações de movimentos sociais e entidades são fundamentais para o enfrentamento da pandemia. É a solidariedade de cada uma e cada um que fortalece laços comunitários e segura as pontas no apoio a quem está em vulnerabilidade.
Nós do Mapa Solidário agradecemos às pessoas que têm compartilhado nosso agregador de campanhas, feito doações e convencido amigos e amigas a doar e propagar. OBRIGADA, GENTE <3 A solidariedade de vocês fortalece muitas famílias e ajuda a manter o trabalho dos coletivos e movimentos sociais na pandemia.
Mas ainda não podemos economizar cliques nem compartilhamentos! A cada mês que passa, é mais difícil para as campanhas atingirem suas metas. Ouvimos das entidades relatos de aumento da demanda por alimentos e diminuição da quantidade de doações. Sabemos que está difícil pra a trabalhadoras e trabalhadores, como sempre. Então temos de atingir mais gente, pra que as várias pequenas ajudas se somem em um grande apoio. <3 A realidade não está bonita e tende a piorar, já que demissões em massa aumentam ainda mais o abismo econômico entre ricos e pobres, além das demais opressões que nos afligem. Não nos enganemos: será através de apoio mútuo que resistiremos ao COVID-19. Então, neste novo mês de junho que se avizinha, não vamos descansar os dedos nem economizar nas palavras. Vamos:
– DOAR; – COMPARTILHAR as campanhas; – PEDIR para amigas/os compartilharem e doarem; – OFERECER seus conhecimentos ou serviços a campanhas e entidades; – ESCUTAR alguém neste momento tão delicado.
Famílias isoladas no entorno da população encarcerada no Aníbal Bruno. Este é o cenário de atuação do Espaço Cultural Cores do Amanhã que, durante a pandemia, distribui cestas basicas e materiais de higiene para a comunidade. No radar do grupo também estão as famílias da população aprisionada que, além de terem o Auxílio Emergencial negado, sofrem com a possibilidade de contaminação dentro da unidade prisional. Mesmo com decisões do Judiciário favoráveis ao desencarceramento durante o COVID-19, a realidade continua sendo de superlotação dentro dos presídios e vulnerabilidade fora. Por isso a busca de doações segue firme.
https://nacoesunidas.org/onu-divulga-recomendacao-do-cnj-sobre-prevencao-do-coronavirus-em-prisoes/O trabalho do Cores do Amanhã por Jouse Barata
O Cores do Amanhã nasceu há 11 anos ao lado de um complexo prisional, o Anibal Bruno, um dos maiores presídios do América Latina. O grupo começou seu trabalho da iniciativa de quatro amigos grafiteiros (Jouse Barata, Boris, Luther e Florim). Eles começaram no pequeno terraço de Dona Lourdes – a mãe de Jouse – apenas com a oficina de desenho/graffiti.
Em 2009, ganharam seu espaço cultural no bairro. Lá, oferecem hoje mais de 20 oficinas culturais e esportivas de forma gratuita, para as crianças, mulheres do entorno e para jovens de diversos bairros, e famílias. O Cores do Amanhã virou uma grande família solidária e atende de forma itinerante espaços diversos, em várias comunidades. Além disso, atua com um trabalho específico na luta pelo fim da violência contra a mulher, formado por mulheres periféricas e artistas do Hip Hop, o Grupo Cores Femininas.
Hoje com suas atividades suspensas devido à chegada do COVID 19, o grupo atua fortemente nas campanhas de arrecadação de alimentos, distribuição de materiais de higiene pessoal, máscaras e o acolhimento e apoio as famílias com a doação de cestas básicas.
O grupo tem utilizado o boca a boca, assim como a busca por parceiros diversos, como outros coletivos e organizações nessa luta, para ajudar a sua comunidade. O trabalho de arrecadação e distribuição tem atendido os bairros do Sancho, Totó, Cavaleiro, Coqueiral, Jardim São Paulo, Tejipió entre outros no entorno do Complexo Prisional.
Muitas doações chegam de pessoas físicas e outras tem vindo do esforço coletivo e doação de empresas privadas ou vaquinhas. Algumas instituições como A Casa da Mulher do Nordeste, o Centro Sabiá, a Fase, Instituto Galo, Benfeitoria, Seturel, Novo Jeito, Transforma Recife, Porto Social e Visão Mundial, já contribuíram na primeira remessa de doação de cestas básicas. Agora o grupo segue lutando para atender as mais de 650 famílias cadastradas nas suas atividades, além de apoiar as famílias em situação de emergência dentro da comunidade. A problemática da doença atinge o bairro em grande escala, assim como também atinge os encarcerados dentro do presídio e seus familiares aqui fora.
A população aprisionada e a pandemia por Cristhovão Gonçalves
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional, o Brasil em 2019 tinha 748.009 pessoas privadas de liberdade. No estado de Pernambuco, um dos estados que mais prende, 33.641 encarcerados (11.553 são presos provisórios, sem julgamento definitivo).
Em 2020, a pandemia do COVID-19 levou o Judiciário a rever a situação de aprisionamento no País a partir do decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em defesa da saúde pública, a normativa propôs diretrizes desencarceradoras, como a liberdade de presos custodiados em prisões superlotadas ou que cometerem crimes sem violência. Com isso, juízes tiveram que reavaliar decisões a respeito de prisões, levando-se em conta que o espaço prisional é local propício para a disseminação descontrolada do coronavírus e que pode ser letal.
Levando-se em conta que o espaço prisional é local propício à disseminação descontrolada da pandemia de COVID-19 e que pode levar a óbito, a Recomendação nº62 do CNJ trouxe diretrizes desencarceradoras. Mas, mesmo com a crise sanitária, retirar pessoas do cárcere encontra barreiras no autoritarismo do pensamento de agentes da lei e da própria sociedade. Assim, alguns presos conseguiram a substituição de prisões preventivas por medidas como prisão domiciliar e monitoramento eletrônico.
É preciso estar alerta e lembrar de mulheres e homens que continuam vulneráveis nos cárceres. Não há dados objetivos sobre infectados no sistema prisional: 80 detecções no sistema prisional pernambucano foi um alarmante número trazido pela Folha de PE em 15 de maio de 2020.
É preciso dar suporte a famílias de presos e encarcerados neste delicado momento de nossa história.
Campanha de doações do Cores do Amanhã: seja um parceiro doador!
Doações de Alimentos ou material de higiene Entregas agendadas no Espaço Cultural Cores do Amanhã Rua Garota de Ipanema 02 Totó Planalto – Recife PE
*Em caso de compra de donativos através de doação bancária, comunicar via contatos acima.* Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã Banco do Brasil Agência: 4118-1 Conta Corrente – 20.766-7CNPJ: 13.449.687/0001-99
O paredão de prédios da beira-mar antagoniza com a precariedade dos bairros da Zona Sul do Recife. Se já era evidente o contraste entre o bem-estar da elite e a falta de recursos das comunidades vizinhas, ele se acentua com o isolamento social. A necessidade de sair para trabalhar e a falta de serviços públicos básicos, neste momento, são atenuadas pela luta de iniciativas comunitárias.
“De quarentena, mas Solidários”
O bairro do Ibura, de grande extensão territorial, abrange cerca de 50 mil habitantes. Tem como característica escadarias e morros, que dificulta o acesso ao transporte público. Além disso, é o local com maior ocorrência de tiroteios na cidade do Recife, segundo balanço do aplicativo Fogo Cruzado da UFPE. Lá, o Centro Comunitário Mário Andrade atua há mais de 4 anos no enfrentamento e combate ao genocídio do povo preto, prestando assistência às famílias em ações socioculturais gratuitas à comunidade. O Centro tem ampliado sua rede de atendimento à população em tempos de pandemia com a campanha “De quarentena, mas solidários!”.
Até o momento, a campanha atingiu mais de 200 famílias residentes no Ibura. Mais de 80% das pessoas atendidas são negras, em sua maioria mulheres, geralmente mães solo responsáveis pelo sustento familiar cuidado com os filhos. Cerca de 20% delas recebem até um salário mínimo, aproximadamente 24% não possuem nenhuma renda e por volta de 50% estão inseridas no Programa Bolsa Família.
#CoronaNasPeriferias
Já na Comunidade do Bode, a iniciativa da Livroteca Brincante do Pina está com a Campanha #CoronaNasPeriferias, junto ao Co letivo Pão e Tinta. Para evitar a proliferação do vírus na Comunidade, onde grande porcentagem dos moradores ainda mora em palafitas, com saneamento básico quase zero e difícil acesso à informação, os coletivos vêm orientando sobre os perigos do COVID-19. As ações já beneficiaram em torno de 300 famílias. No bairro, moram muitas mulheres e homens que trabalham informalmente como pescadores e marisqueiros e vivem exclusivamente da pesca – que está afetada por conta da pandemia. Para agravar a situação, ainda pairam desconfianças sobre a atividde por causa do derramamento de óleo que atingiu o Nordeste.
É difícil falar sobre ficar em casa quando alguém divide um pequeno cômodo com várias outras pessoas ou precisa continuar trabalhando para sustentar sua família. Mas é dividindo estas experiências que moradores e movimentos se organizam para trabalhar coletivamente. A Livroteca – uma biblioteca comunitária que antes se dedicava a projetos de incentivo à leitura, integração artística, cultural e ambiental – e o Coletivo Pão e Tinta – grupo que inicialmente se reúne no evento anual de revitalização sociocultural – neste momento de pandemia colaboram distribuindo materiais de limpeza, cestas básicas, máscaras, dentre outros.
Solidariedade para resistir ao COVID-19d
Em seu sentido mais abrangente, o direito à saúde é relacionado às condições de alimentação, habitação, saneamento, educação, meio ambiente, trabalho e renda. Se estas condições são negadas sistematicamente a certos bairros, então temos um quadro de violação cotidiana de direitos humanos na vida destes moradores. Diz-se “populações periféricas” não apenas por estarem longe de um “centro”, mas por terem negadas as condições básicas de desenvolvimento, sendo empurradas à exclusão social.
Na resistência a estes estigmas, os coletivos contam com a solidariedade de todes para minimizar os impactos sociais causados pela pandemia do coronavírus. É necessário garantir imediatamente o direito básico de alimentação. As mortes em virtude do Covid-19 continuam e, sem apoio mútuo e solidariedade, o povo pobre será ainda mais atingido.
A Rede Orgânica Periférica de Olinda é um coletivo criado em caráter emergencial reunindo lideranças e organizações das comunidades periféricas de Olinda como Peixinhos, Alto Sol Nascente, Salgadinho, Alto da Conquista, Rio Doce e Passarinho, que cobrem uma área com cerca de 99.293 habitantes. A Rede é composta por lideranças e grupos comunitários que historicamente tocam projetos sociais em seus territórios: Grupo Comunidade Assumindo suas Crianças (GCASC), Movimento Cultural Boca do Lixo e Biblioteca Multicultural Nascedouro, em Peixinhos; Grupo de Teatro Atual (GTA) e Boi Mandingueiro no Alto da Bondade, Alto Sol Nascente e Mata do Ronca; Rede de Bibliotecas Comunitárias (Releitura) e Biblioteca Solar de Ler; Grupo S.O.L. (Sonho, Organização e Luta) no Alto Sol Nascente; Coletivo Sempre Vivas, em Rio Doce; Grupo Ação com Esperança, em Passarinho Alto; e o Projeto Fenealto, no Alto da Conquista.
Desde o início da pandemia no Brasil, a Rede tem se unido e pautado a luta pela sobrevivência através de ações diretas para que as comunidades periféricas sejam colocadas como absoluta prioridade nas ações de combate à pandemia. Temos ainda cobrado do Poder Público medidas emergenciais que coloquem a periferia e a população negra como foco nos planos de ação no combate à contaminação pelo Covid-19.
Por causa da propagação do coronavírus no país e adoção de medidas de isolamento social, começamos a distribuição de cestas básicas e produção de sabão ecológico e materiais de limpeza como ações de apoio às comunidades. Com esta atuação de base, já conseguimos alcançar 387 famílias e produzir 520 litros de cloro, 520 litros de detergente, 2.600 litros de água sanitária (a cada litro de cloro podemos produzir até 6 litros de água sanitária) e 525 barras de sabão ecológico amarelo feito a partir da reutilização de óleo de cozinha.
Com a campanha Enfrente, vamos ampliar o trabalho de prevenção ao alastramento do Covid-19, através da produção e distribuição de sabão ecológico, kits de higiene, alimentos e água potável às regiões mais afetadas pelo sistemático desabastecimento em nossas comunidades. Através das seguintes ações, realizadas sempre com o uso dos EPIs necessários, respeitando o distanciamento e as recomendações da OMS e das autoridades sanitárias:
compra dos itens das cestas básicas e material necessários para produção do material de limpeza por duas pessoas dos grupos que compõem a Rede;
montagem das cestas básicas e produção do sabão ecológico e dos materiais de limpeza no espaço do Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças – GCASC, em Peixinhos, e do Grupo S.O.L. – Sonho, Organização e Luta, no Alto Sol Nascente (as duas equipes são formadas por no máximo 4 (quatro) pessoas. As máscaras utilizadas pela equipe são confeccionadas por costureiras voluntárias das comunidades em isolamento social);
transporte das cestas básicas e material de limpeza para os demais grupos, realizado de modo seguro por apenas uma pessoa (o cálculo da quantidade de kits a serem distribuídos por cada grupo será proporcional à população de cada bairro);
Distribuição para a população, feita nas sedes dos grupos que compõem a Rede (será feito agendamento prévio com as famílias já listadas que moram nas regiões mais precárias destes bairros e a retirada será realizada em horários alternados de modo a evitar aglomeração e exposição das pessoas envolvidas na ação).
Acreditamos que é dentro das nossas comunidades que estão as grandes soluções para os problemas que enfrentamos e que, com o devido apoio, temos a potência de alcançar até 1.500 famílias. Esperamos que a distribuição de alimentos assim como a produção comunitária de sabão ecológico e materiais de limpeza possam oferecer às comunidades de Olinda a mínima estrutura necessária para uma real e efetiva garantia de sua soberania alimentar e prevenção do contágio pelo Covid-19, de acordo com as diretrizes dos órgãos de saúde nas periferias tão marcadas pelo descaso e vulnerabilidade social.
Está achando o isolamento monótono? Tem ficado agoniada/o com a situação do país e não sabe o que fazer? Temos algumas dicas que podem te ajudar ao mesmo tempo em que ajudam quem está mais necessitado neste momento. Dê uma olhada no checklist da solidariedade:
✔ Ajude a divulgar alguma campanha para amigos que possam doar; ✔ Ajude remotamente campanhas com material gráfico, prestação de contas, confecção de cards; ✔ Faça a escuta de algum/a amiga/o que sofre de ansiedade, tomem um café ou chá por videochamada; ✔ Espalhe mensagens de positividade, vídeos engraçados, emane amor por si e pelas outras pessoas; ✔ Se você é boa/bom em algo, coloca à disposição suas habilidades, alguém pode estar precisando de uma dica; ✔ Aproveita o tempo livre e faz aquele desapego no guarda-roupa, as pessoas que ajudam a população em situação de rua agradece; ✔ Compre de Trabalhadoras Autônomas; ✔ Disponibilize-se para as vizinhas mais vulneráveis; ✔ Vai precisar sair de casa? Leva uns kits lanche ou kit higiene, ou máscaras na bolsa.
Olhe ao redor, tem muita gente precisando de ajuda e pequenas ações podem ser muito úteis <3 =’;’=
Paulista está localizada na Metropolita Norte da RMR do Recife. A cidade tem uma rica história de organização sindical da classe trabalhadora no começo a urbanização e da industrialização. Atualmente, é formada por diversos bairros populares e periféricos que marcam a vida dos moradores e moradores desse território. Não diferente das demais cidades periféricas, do lado de cá se carece de muitas coisas, como um bom planejamento urbano, acesso digno à agua, saneamento básico e etc. Nesse contexto mundial de Pandemia do COVID-19, todas essas ausências de direitos ficam ainda mais explicitas e as afetações nas vidas das pessoas fica ainda mais evidente. No meio de tudo isso tem uma galera de coração e mente aberto intervindo para mudar mesmo que pontualmente a vida de muitas moradoras e moradores das áreas mais vuneráveis da cidade.
Estamos organizados na Rede de Coletivos Populares de Paulita (Rede Coppa) com os grupos Escambo Coletivo (Paratibe/Arthur Lundgren I), no Coletivo Força Tururu (Janga), no Coletivo M1 (Maranguape I); no Observatório Popular de Maranguape (Maranguape I) e nas Coletivas (Paratibe, Arthur Lundgren I e Maranguape I). Ali perto, em Abreu e Lima, a Comunidade Frei Damião, em Caetés 1, articulou campanha emergencial para o momento da pandemia.
Foi feito um levantamento territorial das áreas de novas ocupações, amplamente divulgado e entregue à Prefeitura do Município de Paulista. Indicamos que a população, além de lidar com a vulnerabilidade material e financeira, está com condições precárias de moradia e ausência de serviços públicos básicos, como esgoto. Identificamos também subnotificação dos casos de COVID19, já que há negligência de testagens nestes territórios. Reinvindicamos “que possa existir uma reparação histórica [que contemple] as pessoas que vivem em áreas sem moradia digna e que, agora, estão ainda pior por conta da pandemia”.
Correndo por fora, os coletivos tentam garantir cestas básicas para parte desta população sem recursos. São alimentos e materiais de limpeza que acompanham folhetos informativos e diálogos porta a porta sobre a prevenção para o COVID19. É importante dizer que a fome tem pressa e que doação tem que vir junto de muita consciência crítica, sendo assim, é muito mais do que tapar carências alemetares, é sobre olhar para as pessoas como sujeitos de direitos e que possuem as mais amplas necessidades e que, nesse momento emergencial, estamos fazendo os corres para garantir pelo menos dignidade alimentar para nossa galera, que é trabalhadora e trabalhador como a gente e que além de comida “quer fazer amor e quer prazer pra aliviar a dor”. Para essa galera, “as nossas vidas importam!”. E é nesta pegada que todos podem ajudar!
Conheça os coletivos, entre em contato, chega junto!
Tu conheces os coletivos próximos a tua casa, o teu bairro? Uma das motivações do Mapa Solidário é que tu conheça de perto quem ta fazendo, chegue junto, seja parte. E sem demagogia, na prática mesmo!
Para resistir ao Coronavírus, vamos substituir tédio por solidariedade.
Mais um mês de pandemia e o GRIS Solidário continua arrecadando recursos para doação de kits de alimentação e higiene. O bairro da Várzea, no Recife, é um dos mais populosos da Região Metropolitana: atender à crescente demanda por auxílio requer muita solidariedade e doações. Aos sábados, acontece a distribuição de kits alimentação que incluem alimentos não perecíveis, frutas e verduras, além dos kits de higiene com álcool e água sanitária, máscara de tecido, luvas de látex e sabonete líquido. Os itens são comprados em atacado e nos comércios do bairro. O valor médio dos kits é de 60 reais e chegamos a distribuir mais de 200 kits no início de maio.
As doações são feitas através de depósito bancário e do pag seguro, com valores a partir de 10 reais.
Fortaleça a solidariedade e vamos juntas resistir ao Coronanvirus <3
Caixa Econômica Federal Ag.: 0678 Operação: 013 Conta: 00070481-3 Joice Poliana da Paixão Sales
Banco do Brasil Ag.: 1488-5 Cc: 10614-3 Neura Mendes da Silva
Sobre a entidade:
O GRIS Espaço Solidário – Casa Maria de Lourdes, localizado no bairro da Várzea, Recife-PE, foi criado em agosto de 2018 com o objetivo de oferecer suporte assistencial à população em condição de vulnerabilidade socioeconômica residente em seu entorno. A entidade, financiada através de doações e bazares solidários, atende prioritariamente crianças e jovens de 05 a 15 anos e suas famílias. As atividades incluem: distribuição de cestas básicas, materiais de limpeza e higiene, eletrodomésticos e roupas, atendimento médico, terapias holísticas; acompanhamento terapêutico, acompanhamento social, acompanhamento pedagógico, reforço escolar e aulas de Xadrez e Inglês.