Logomarca da Rádio Aconchego

Alerta AntiFascista: Rádio Aconchego Ameaçada

Nós do Mapa Solidário somos um conjunto de coletivas reunides para divulgar e impulsionar a ação solidária e comunitária de outros coletivos durante a pandemia do CORONAvírus, isto tu já deves saber. Mas tu sabes que a Rádio Comunitária Aconchego é uma dessas coletivas parceirEs?

Hoje infelizmente precisamos propagar que a onda de ameaças da direita a ações de solidariedade e apoio mútuo chegou a nós. Acontece que ontem (18/09) a equipe da Rádio Aconchego recebeu uma ligação de ameaça de uma pessoa que supostamente representa outras rádios, às quais a Aconchego estaria interferindo. Para entender: uma rádio ocupa uma frequência quando transmite seu conteúdo. Acontece que outra rádio, evangélica, quer ocupar este espaço.

Cabe ressaltar que o projeto da Rádio Comunitária Aconchego tem 5 anos de história, mas herda o trabalho de outro projeto que habitava este espaço desde 2012, o Laboratório de Mídias Autônomas (La.M.A.). Nestes 8 anos de atuação junto ao SIS/UFPE uma peça reconhecida por toda a comunidade de usuárias e profissionais, como partes fundamentais na história do próprio SIS – Unidade de Referência em Práticas Integrativas. Neste período trabalhamos sem nenhuma sombra de clandestinidade, reforçando a formação acadêmica e instruindo as/os estudantes na produção de conteúdos radiofônicos. Atualmente somos uma organização parceira da Rádio Escola Paulo Freire no projeto de extensão “Saúde é o Tema”, do curso de Comunicação Social da UFPE. Além de uma programação 24h que abraça toda a zona oeste levando conteúdos, músicas e Aconchego para além da nossa vizinhança.

A principal preocupação diante desta ameaça é a concretização dela nestes tempos de retrocesso de Direitos Humanos que estamos vivenciando, o que coloca em risco a integridade física e psicológica da equipe e a integridade dos equipamentos – afinal uma rádio funciona com pessoas e equipos.

Frequência da Rádio Aconchego

Acreditamos não restar dúvidas da legitimidade enquanto Projeto Comunitário de Comunicação. Ressaltamos que a Rádio Comunitária Aconchego é um coletivo de Comunicação Popular de caráter estritamente educativo e que em nossa programação não consta nenhum tipo de anúncio comercial ou que nos favoreça financeiramente de qualquer forma.

Alerta Antifascista!
Conheça e apoia a Rádio Comunitária Aconchego!
Apoie as iniciativas comunitárias e coletivas!
Ouça a Aconchego 88,5 FM <3

Nota da Rádio Aconchego sobre a ameaça, circulada no dia 18.09.2020

ATENÇÃO!
Recebemos uma ligação hoje de uma pessoa supostamente representando outras rádios, às quais a Aconchego estaria interferindo. *Gostaríamos de deixar geral de sobreaviso para potencial necessidade de proteção física da Rádio, pois a pessoa ameaçou fazer uma denúncia à PF*.

3 hipóteses:
– Ele falou a verdade
– Ele representa alguma rádio evangélica com a qual estamos disputando a frequência
– É bolsominion

A 1ª achamos difícil pq ele não sabia sequer a frequência da Music FM, uma das rádios que ele disse representar.
A 2ª e 3ª são muito prováveis. No final da conversa quando eu retrucava com nossos argumentos de legitimidade de ser Comunitária (ademais da lei que diria oq é ou não comunitária) a pessoa retruca dizendo que meus argumentos parecem indicar que sou “comunista… que gosta de uma maconha”.


Alerta, alerta antifa!

Mulheres N'ativa

Um mapa, um relatório e um filme <3

E não é que estamos fazendo filme e análise de dados, querides??? A pandemia nos trouxe diversas reflexões, uma delas sobre a necessidade de registrar as ações maravilhosas que os movimentos sociais que acompanhamos estão fazendo. Nossa forma de traduzir isso foi realizar com todo o amor e dedicação um relatório quanti-qualitativo e um documentário. 

Por isso, em junho, a equipe do Mapa Solidário se juntou com o Gris Solidario, Caranguejo Tabaiares Resiste, Centro Mário Andrade, Rede de Coletivos Populares de Paulista, Mulheres N’Ativa, Comunidade 15 de Novembro, Marcelo Pedroso e Cecília da Fonte pra fazer umas filmagens chiques dessa história de pandemia que está contada de um jeito meio enviesado, em nossa opinião. Estamos dando nosso melhor pra conseguir transmitir em imagens a força das articulações, que conseguiram manter a resistência ao coronavírus e às políticas genocidas do Estado. E também narrar nossa história de apoio mútuo, de nós por nós resolvendo os problemas que se acumulam. 

Rádio do Fruto de Favela na Favela do Jacaré, em Maranguape I

E tem mais: a gente vai botar dados na mesa também. Estamos no processo de coleta de informações sobre as cerca de 30 campanhas que temos listadas no Mapa Solidário. Queremos saber qual foi o alcance e quantidade de doações dessas campanhas nas comunidades, na região metropolitana e Estado de Pernambuco. Não sei vocẽs, mas temos a impressão de que as campanhas só não fizeram mais por falta de recursos. 

Falando em recursos, estamos angustiades com a diminuição DRÁSTICA das doações. Minha gente, A PANDEMIA NÃO ACABOU. E os impactos sociais perdurarão ainda bastante tempo. Muitas campanhas estão parando de distribuir cestas básicas por falta de dinheiro. Agradecemos o engajamento até agora,  mas as necessidades continuam, já que muita gente perdeu emprego nesses meses. Não achem que a reabertura descabida da cidade pelos governos significa um retorno à vida como ela era. Infelizmente, não é. 

Caranguejo Tabaiares

PORÉM, melhor que nós falando muito mais sobre como é ou será a vida, deixamos pra vocês um vídeo de Yara, essa personagem incrível que conhecemos na última diária do documentário, na Comunidade 15 de Novembro. A comunidade fica ao lado do Cemitério de Arthur Lundgren 1 e – pasmem – a Prefeitura queria ampliar o cemitério PARA ENTERRAR MORTOS DO COVID quase PASSANDO POR CIMA DA COMUNIDADE. A resistência impediu contra a vontade dos governantes, mais uma vez, que a morte vença a vida. E a comunidade se mantém. Sobrevive.
 
Viva está a resistência <3

Curta o canal de Yara <3

Post Scriptum

Nosso esforço com o Mapa Solidário – Radio Aconchego, coletiva MULEsta e parceires – desde o começo, foi o de auxiliar as campanhas a receber doações. Seja agregando as informações necessárias para doadores ou propagandeando as necessidades que surgem a cada semana. Estamos muito felizes que este trabalho tem dado frutos. Com uma ferramenta simples, livre e mantida voluntária e coletivamente, temos ajudado várias comunidades a aumentarem suas redes de apoio. Obrigada a vocês <3 Esperamos que gostem do que está por vir e retomem o apoio tão fundamental às iniciativas ^^

Várzea e Ibura no abraço de Joice e Joelma
Casa Pankara

Seja parceiro solidário e doe às familias Pankarus e Tuxá Pajeú

Em Itacuruba, há uma comunidade indígena Pankara com 420 famílias. Jackson é da etnia Atikum e está agregado na aldeia Pankara, que se divide em dois grupos. “O grupo que eu moro tem 350 famílias, é um cacique pra cada grupo”, explica.

Por já ter passado fome, Jackson criou o projeto “Fazer o bem sem olhar a quem” há mais de dois anos para arrecadar doações de alimentos e distribuir na sua comunidade e nas vizinhas. “Lancei uma campanha para conseguir doações pra a aldeia Pankara e para a aldeia Tuxá, nossa vizinha. Se as doações vierem em quantidade maior, eu redistribuo para outras comunidades, como a quilombola Poço dos Cavalos ou a aldeia Tuxá Pajeú. Minha ideia é ajudar o máximo de comunidades possível. Eu não aguento ver ninguém passando fome”, ressalta ele.
 
As dificuldades sofridas pela aldeia Pankara são anteriores à pandemia e, com o novo cenário causado pelo corona vírus, a situação se agravou. “A equipe de saúde do Distrito Sanitário Especial Indígena ficou bem reduzida com a pandemia. Eles vem uma vez por semana agora pra atender apenas os idosos e as gestantes. Estamos fazendo o isolamento coletivo aqui na aldeia: só sai realmente quem precisa por conta de trabalho, mas felizmente até agora não tivemos nenhum caso de COVID-19”, relata Jackson.

Fazendo contato com o Gris Solidário, no Recife, Jackson conseguiu mais doações, mas a demanda não é finita. Para que os indígenas possam se manter isolados e não sejam forçados a procurar renda fora da aldeia é preciso que a solidariedade se torne uma constante. Apoie a luta indígena! Apoie Pankaras e Tuxá Pajeú!

Contato
Jackson Atikum – 81 98859-7708

DADOS BANCÁRIOS
Bradesc
Jackson Espedito da Silva
CPF: 103.729.184-09
Agência: 6039
Conta corrente: 10306-3

Tem Vida nos viadutos: dignidade para a pessoas em situação de rua na pandemia


DOE através da Vaquinha: DOE EM AMOR – AQUI TEM VIDA

Se tu mora em uma casa ou apartamento, já deve ter pensado o quanto é reconfortante chegar em casa e tomar um banho depois de um dia cansativo de trabalho ou estudos; ou ainda quando fazemos feira e precisamos neste momento de quarentena lavar e descontaminar todos os produtos. Vamos pensar um pouco então em quem não tem esse local de limpeza e descanso porque não tem onde morar. Se nos dias comuns é difícil, imagina neste momento de pandemia?

Pesquisas apontam que o aumento da população em situação de rua no país está ligado ao desemprego e à falta de assistência dos governos, a chamada crise econômica que afeta a classe mais pobre com maior impacto, e ainda aos conflitos familiares gerados pelas faltas de condições estruturais associados ao abuso de álcool e outras drogas. Misturando-se a esse caldo, temos atualmente a pandemia da COVID-19 que afeta a todas e todos indiscrimanadamente, mas tem atingido fortemente a esta população de extrema vulnerabilidade que enfrenta além da fome, o frio e a insalubridade. Vale lembrar que o  senso nacional ignora o número e as condições sociais destas pessoas, agravando a deficiência das políticas públicas voltadas para este setor.

Entao, pela garantia dos Direitos Humanos básicos destas pessoas em situação de rua em Recife, a campanha Aqui Tem Vida tem atuado como movimento social realizado por voluntárias e voluntários que doam seu tempo e seu trabalho levando cestas básicas, máscaras, sabonetes, roupas e cobertores.


Gabriela Sampaio explica que desde 2009 se envolve em projetos sociais voltados para amparar a população em situação de rua. Junto com Thiago Leite, que integra o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, fundaram o Aqui Tem Vida para demarcar a existência de pessoas que vivem embaixo dos viadutos da cidade do Recife. “Decidimos recuperar esses viadutos, fazer trabalhos de horta, de limpeza e desinfecção, de diálogos sobre tirar documentos, conseguir psicólogos, trabalhos com arte, com dança, esporte… Começamos a planejar e criamos o projeto Aqui Tem Vida, porque de fato há vida nesses viadutos. E aí foi quando começou a pandemia”, explica Gabriela. 

As atividades presenciais cessaram, mas inspiradas nas campanhas solidárias que começaram após a pandemia, iniciaram esta campanha de higiene pessoal e de frutas, pensando na imunidade dessa população. Estão sendo atendidas principalmente as pessoas das áreas próximas ao Ilê Obá Aganjú Okoloyá- Terreiro de Mãe Amara, do qual Gabriela faz parte. A campanha foi amplificada de tal forma que pessoas confeccionaram máscaras para serem doadas, quadros foram doados para que o dinheiro de sua venda fosse revertido em materiais dos kits de limpeza, entre outras ações. Agora, o Aqui Tem Vida está com uma vaquinha online para seguir com seu trabalho. Sem financiamento governamental, a campanha precisa de doações, seja em dinheiro pela vaquinha, seja em materiais entrando em contato pelo instagram.

Gabriela demarca que o projeto será permanente. “Assim que a gente puder sair pra rua e entrar em contato, mobilizar, iremos. Minimamente, já fazemos, vamos lá, trocamos uma ideia, perguntamos o que eles estão precisando, como foi o dia… Tentando sempre manter esse diálogo, tentar levar palavras de conforto. O projeto vai continuar pelo resto dos anos. Enquanto a gente tiver na ativa, ele não vai parar”.

DOE através da Vaquinha: DOE EM AMOR – AQUI TEM VIDA

Contatos
Tel.: (81) 996346240 (Gabriela Sampaio) | Instagram

vaquinha orquestra do maestro carlos

O frevo precisa da gente!

Vamos nos unir para apoiar os músicos da Orquestra de Maestro Carlos durante a crise da COVID-19. Faça parte dessa campanha e ajude as famílias de quem vive da música!

Doações através da vaquinha online: VAQUINHA O FREVO PRECISA DA GENTE!

Em Olinda e Recife, durante as prévias e nos quatro dias de carnaval, são as orquestras de frevo e seus maestros que regem a folia. Ditam os caminhos do frevo pelas ruas e ladeiras, nos levam ao delírio quando tocam clássicos como “O Hino do Elefante“ ou “Vassourinhas”. Entre cervejas, estandartes, beijos e abraços calorosos, seguimos os blocos até a quarta-feira de cinzas com a alegria ímpar que apenas o nosso carnaval é capaz de proporcionar.

Não dá para imaginar isso tudo acontecendo sem os músicos de cada orquestra, que dão o tom da brincadeira na melhor época do ano, faça chuva ou faça sol. Em decorrência do coronavírus, o cancelamento iminente do carnaval ameaça o momento mais rentável para esses trabalhadores. Além disso, outros eventos em que músicos e orquestras trabalham ao longo do ano, como casamentos e bailes de formatura, também não possuem previsão de voltar a acontecer.

Pensando nisso, um grupo de apaixonados por carnaval resolveu juntar forças para arrecadar, de forma colaborativa, uma quantia em dinheiro a ser revertido em cestas básicas para esses artistas e suas famílias. Acreditamos que apoiar a cultura durante a pandemia é um exercício de cidadania, principalmente diante do descaso das autoridades com esse setor. É entender a importância do frevo na caracterização e resistência histórica do nosso autêntico carnaval de rua. Além disso, dar a devida importância aos músicos que põem o frevo nas ruas também é valorizar o trabalho de quem já nos trouxe tantas alegrias.

Você pode nos ajudar?

Doações através da vaquinha online: VAQUINHA O FREVO PRECISA DA GENTE!

Contatos
Se eu flopar me beija | A porca

Partilhar para ver brotar – Campanha para ampliação do Sítio Ágatha

O Sítio Ágatha é um espaço agroecológico formado por 3 gerações de mulheres negras: Luíza, Nzinga e Ágatha. Depois de 8 anos de muita luta e resistência, elas conquistaram a terra onde aos poucos foram construindo o sítio. Desde o começo, o espaço conta com a cooperação de muita gente. Seja através dos mutirões agroecológicos, seja servindo de moradia, seja através do acolhimento que realiza.  As pessoas que já colaboraram ou colaboram com o sítio são incontáveis. Porque, é como se todos que por ali passam, se sentissem um pouco atraídos pela possibilidade de ter um modo de vida diferente: plantar, colher, trocar afetos. E assim, o Sítio Agatha foi se tornando um sonho coletivo, ofertado por essa família e acolhido por todas e todos que são atraídos pela ideia de viver diferente, respirar ar puro, gerar novas formas de vida e acompanhar seu florescimento. 

Com essa ideia de que todas e todos fazemos parte do sítio é que surge a essa campanha. Se todo mundo que já se conectou com o sítio ou deseja se conectar com essa proposta de vida, ou quer fortalecer essa iniciativa tão potente, puder contribuir, logo a gente vê esse sonho tomar forma! Podemos enxergar cada contribuição dada como um tijolo pra ver esse sonho se materializar! Vamos juntos?

A proposta dessa etapa da campanha é levantar o teto da construção que já foi começada.  A casa de taipa que foi feita em mutirão há 14 anos está desabando. Luiza precisa de um novo espaço onde acolher mais e mais pessoas de forma confortável. O sonho futuro é construir mais dormitório em cima. Uma construção bem grande que vai caber todo mundo feliz! 

Vamo fazer essa oferta pra fazer esse sonho ir se tornando realidade e tu mesmo poder aproveitar depois? Que tal?

Apoie com doações através da vaquinha <3

Time de fotebol Oz Panteraz

“Deixa os garoto brincá” – A escolinha d’Oz Panteraz precisa de apoio!

É raro andar pelas comunidades e favelas de Recife sem  ver ninguém jogando bola. Futebol é um esporte presente em diversos territórios e em Caranguejo Tabaiares não é diferente. Oz Panteraz, um dos times que surgiu em 2012 como um futebol de várzea, além de ser um grupo de amigos que partilham o gosto pela brincadeira, atua como escolinha para jovens da comunidade. As aulas não são apenas de futebol, mas de xadrez, dama e dominó. Apesar de o time adulto ser masculino, as atividades da escolinha contam com pessoas de todos os gêneros. A escolinha desempenha um papel importante na vizinhança, no intuito de evitar a evasão escolar de adolescentes para o tráfico de drogas – que para muitos é a perspectiva de sustento financeiro. A galera só tem acesso às aulas dos jogos de mesa e aos treinos se mantiverem a assiduidade nas suas respectivas escolas. 

Todos os custos para que as atividades aconteçam são bancados pelos/as integrantes do Panteraz, porém com o início da pandemia do COVID-19, boa parte deles se viu sem renda e a escolinha teve que ser interrompida. Agora, com a volta das aulas prevista para retorno ainda nesse semestre, o time quer voltar pra campo, mas precisa de apoio!

Segue abaixo a lista com os materiais que precisam ser adquiridos e quanto de cada um. A ajuda pode ser tanto financeira quanto doação de algum item da lista. Contribua para o presente virar futuro pra esses adolescentes 🙂

– Coletes (vários tamanhos) 25 
– Bola para futebol de campo 5 
– Bola para futebol de salão 5 
– Uniforme para Oz Panteraz 25
– Chuteira/Tênis 25 
– Meiões 25 
– Redes para barra de futebol 2 
– Tabuleiro e peças de Xadrez 6 
– Jogo de Damas 6 

DOAÇÕES
Endereço para coleta de doações: Av. Vila Canal, 14, Caranguejo Tabaiares
Conta Bancária para depósito:
Caixa Econômica Federal
Agência: 0046
Operação: 013
Conta Poupança: 00070187-7
Socrates M D Nascimento
CPF: 040.985.984-26

CONTATOS 
Telefones: José Carlos (81) 9.8787-7278 Socrates Marques (81) 9.8797-0797 
Instagram: Oz Panteraz | Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste

“saúde do povo daqui
é o medo dos homens de lá 
sabedoria do povo daqui 
é o medo dos homens de lá 
a consciência do povo daqui 
é o medo dos homens de lá”
(https://invidio.us/watch?v=yjOa-U8IXPo)

Rádio

Manda tua ideia pelo audio

O Observatório COVID 19 da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco – tá fazendo bastante balbúrdia circulando informações sobre o COVID-19, num formato bem interessante e divertido elaborado junto com a rádio Frei Caneca: são áudios circulados pelo Whatsapp com textinhos curtos pra passar o recado da prevenção e apoio coletivo.

Se liga e compartilha:
(para baixar os áudios no celular, clica nos três pontinhos e seleciona “Fazer Download”. No computador, clica com o botão direito no áudio e seleciona “Salvar Áudio como”)
 

Boa tarde!😊 
👉🏽 E como está a saúde de sua comunidade?
🎧Gostou do áudio? 
Compartilhe!!!📲
🌴🌊Vontade de ir curtir uma praia? ☀️⛱️
Se liga aí nas dicas!!!!
💧💧💧Pouca água em casa? 
Aquí umas dicas de como se proteger do corona usando pouca ou nada de água 👍🏼
Olá, bom dia! 😊
❗❗❗tem alguém doente em casa? 🤧🥴🤒 
Saiba como isolar as pessoas com covid-19 em casas pequenas. 
Gostou da informação? Compartilha com sua família, amigos/as, vizinhos/as e a comunidade!
E aí, tudo bem?🌻🌻
Hoje uns recados sobre os cuidados com os cabelos! 
👂🏽Escute e compartilhe!!😎
Saiu para a rua com o celular? ⛔
📱Para não trazer no aparelho a doença para dentro de casa, se liga nas dicas! 😋
E ai, tudo certinho? 😊
Queríamos saber o que você estava achando dos áudios que estamos compartilhando por esta lista. 
🎧As informações estão sendo úteis? 🎤Qual outros temas poderíamos trabalhar? Está tendo algum tipo de retorno, de comentários por parte de outras pessoas?
Mais um áudio sobre o que fazer com as sacolas plásticas. 
Bom final de semana!🙃

Mais fontes confiáveis de informação sobre a pandemia

No campo da comunicação comunitária e popular, nossa Rádio Aconchego publica semanalmente o Informativo Radioativo. Tanto com informações sobre cuidados com a saúde como sobre as diversas movimentações de resistência no nosso território. O coronavírus ataca a nossa saúde e o nosso modo de vida. E vale escutarmos da boca de quem está resistindo o como essa doença é, além de física, social. Esta semana foi sobre a ocupação da Associação de Moradores da Várzea, más já teve sobre a reabertura do comércio, as movimentações contra o racismo, controle do COVID-19 no Paraguai e muito mais. Confere no site todos os programas =)

Para informações técnicas mais completas, podemos visitar o site da UFPE. Lá encontramos diversas informações relacionadas às ações e pesquisas desenvolvidas a respeito da pandemia, que vão desde Informe Epidemiológico e artigos científicos a Cartilhas de prevenção com fluxogramas para trabalhadores/as como entregadores de mercadorias e sobre o Auxílio Emergêncial, Rádio Universitária fazendo programa Especial Coronavirus, Podcasts como o Coronavirus em Xeque – que reúne depoimentos de pesquisadores e especialistas para alertar ouvintes em relação ao processo de desinformação (as fake news!) sobre a pandemia do novo coronavírus, além de vídeos do Opinião Pernambuco, da TV Universitária/TVU se dedicando a temas vinculados e trazendo profissionais de diversas áreas para provocar o diálogo com a população.

São realizações de um conjunto de professoras, professores, estudantes, pesquisadores para atingir não somente a comunidade acadêmica, mas que a informação de qualidade se propague na sociedade e seja posse de todes.

Não é só uma gripezinha!
Vamos resistir também com informação de qualidade sobre o Coronavírus. <3

Roda de conversa da Unipop

Universidade Popular do Nordeste cria rádio comunitária Esperança do Povo

As iniciativas dentro das comunidades contra o COVID19 estão tomando rumos muito criativos. Na Favela Bola de Ouro, no Curado IV / Jaboatão dos Guararapes, o pessoal da Universidade Popular do Nordeste (UNIPOP/NE) nestes dias de pandemia, além de coleta e distribuição de cestas básicas para as famílias mais carentes dos bairros circunvizinhos, está entrando nas ondas das rádio comunitária: A Rádio e TV Esperança do Povo – orgânica e decolonial. Na era dos streams e podcasts, o formato de rádio permanece como ferramenta de comunicação entre comunidades, sintonizando informação, música e pertencimento.

A Universidade Popular do Nordeste já era conhecida por construir trabalhos político-pedagógicos com a população, como rodas de conversa para o bem viver, aprendizados de artes marciais, encontros com caráter de educação popular e condução do Pastor Jardson Gregório. Neste momento em que é pedido o distânciamento social temporário como medida de prevenção do CORONAVIRUS, a UNIPOP/NE inova com a Rádio Esperança do Povo, promovendo “diálogos não violentos na perspectiva da pedagogia da convivência adotada pela UNIPOP/NE, sendo assim um projeto de educação para a felicidade sobre modo sustentável”. Com acesso online pelo canal, proporcionará que a transmissão leve a sabedoria construída pelas educadoras e educadores locais a ouvintes da favela, mas também de toda a rede de internet.

A inauguração oficial da Rádio e TV Esperança do Povo acontecerá no dia 13 de agosto deste ano, mas já apresenta alguns programas como o “Margaridas”, que “liderado por mulheres da favela e equipe atuante na Universidade Popular, aborda temas do universo feminino tais como família, feminicídio, machismo, racismo, gordofobia, homofobia, assédio e agressão”, e conta com convidadas que possam falar suas vivências dentro dos debates, trazendo uma programação musical que embale as/os ouvintes. Outros programas acompanham esta linha de educação para o povo construída pelo povo, com debates sobre literatura e filosofia, contos e causos, e diálogos ecumêncicos de louvor, reflexões e sonhos.

Acesse a Rádio e TV Esperança do Povo!
Saiba como apoiar!

Conheça também a Rádio Aconchego, parceira na realização do Mapa Solidário <3.

máscara usada do jeito errado

Os piores looks da pandemia

A tiração de onda do pernambucano dá flecheiro todo dia. O povo aqui inventa sempre uma forma de rir em meio à precariedade. É tirar onda da praia com tubarão, dançar passinho no buraco cheio d’água ou tobogã de bike no túnel alagado. 

Agora, sabe uma brincadeira nada chic? Usar errado as EPIs de prevenção do COVID-19. Na passarela da pandemia, identificamos os modelos teimosos que desfilam com looks erradíssimos na cidade:

LOOK CONTÁGIO INFANTO-JUVENIL: crianças que os/as responsáveis deixam correr por aí sem proteção e adolescentes que dão uma voltinha de bike ou ficam paquerando e namorando sem máscara.
LOOK CONTÁGIO ADULTO: passeia sem máscara enquanto grita que é só uma “gripezinha”. Quase uma performance.
LOOK CONTÁGIO IDOSO: vai conversar com a vizinhança sem máscara poque “só tem conhecido”.

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Máscaras distribuídas pelo GRIS Solidário/Várzea

Um outro destaque dessa temporada é o acessório “máscara descontruíde“:    

– MÁSCARA NO QUEIXO: tendência principal nas ruas de Recife. É muito vista naqueles dias de mormaço, que as pessoa alegam estar “esbaforidas”.
– MÁSCARA NA BOCA, MAS NÃO NO NARIZ: muito usada por quem quer exibir a máscara e a preocupação com o vírus, mas mostrar a carinha ao mesmo tempo. Um look isentão.
– MASCARA NO COTOVELO: esta novidade remonta ao estilo motoqueiro irresponsável, e desloca o acessório de rosto para o cotovelo. É a EPI pra inglês ver. O famoso “eu tô cumprindo a lei”.

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Se você se percebeu uma vítima das tendências e está usando um desses looks, se avie

O lugar da máscara é no rosto cobrindo a boca e o nariz. Andar sem EPI pra levar uma brisa é contaminação batendo na porta!
Quando o presidente disse que máscara é coisa de viado, a gente entendeu que era hora de todo mundo DAR CLOSE e sair com máscara de todas as cores da bandeira LGBTQIA+. Sabe aquele boy que é “engenheiro civil e melhor que você” (SIC)??? Não seja essa pessoa! 

Várias campanhas estão distribuindo EPIs. A reabertura não acabou com COVID e o look certo é manter a proteção e os cuidados com a saúde <3

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Produção de máscaras na comunidade Frei Damião

Apoie
Campanha da Comunidade Frei Damião para financiar 1500 máscaras para moradores de Caetés
Dações para a Comunidade Frei Damião /Caetés
Campanha de arrecadação de máscaras da Rede COPPA/Paulista

Costureiras que vendem máscaras MUITO CHIQUES:           
Lumi Studio Criativo    
Ateliê CostureArtes

Informe-se:
Manual para o uso seguro de máscaras do Fórum de Mulheres de Pernambuco – FMPE
Parte 1 | Parte 2

Manual de prevenção do COVID-19 do Fórum de Mulheres de Pernambuco – FMPE