Kombi do movimento cultural Cores do Amanhã

CLASSIFICADOS SOLIDÁRIOS

Para os coletivo conseguirem realizar as coletas e distribuição de cestas, eles precisam um pouco mais além de boa vontade. Para o Cores do Amanhã, sem a kombi que transporta os materiais das doações para a sede, fica bem difícil continuar a campanha. Acontece que esta kombi bateu o motor e com os custos altos de motor e lataria, e o grupo precisa arrecadar uma grana pro conserto.

Para colaborar, entre em contato com o Coletivo!

Dados bancários:
Banco do Brasil Agência: 4118-1 
Conta Corrente: 20.766-7
Doação em nome do Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã
CNPJ: 13.449.687.0001-99
Tel.: (81) 9.8876.3593 (Jouse Barata  – Presidente)

Se seu coletivo ou campanha está com alguma urgência que precise de divulgação imediata, manda pra a gente em mapasolidario@riseup.net =)

Grafite de Shell Osmo com pessoa de máscara

É nós por nós resistindo à pandemia

Entidades e movimentos seguram as pontas do COVID-19 nas comunidades e precisam de muito mais apoio. Grafite de shell_osmo

Duas semanas sem Ministro da Saúde em meio a isolamento social e contaminação que só aumenta. Os últimos meses não estão fáceis de enfrentar e chegam a gerar desespero quando se olha pra cima, onde se resolve a política institucional. Mas quem esteve olhando também para os lados pode ter avistado no horizonte uma outra política. Para além das ações do Estado, as ações de movimentos sociais e entidades são fundamentais para o enfrentamento da pandemia. É a solidariedade de cada uma e cada um que fortalece laços comunitários e segura as pontas no apoio a quem está em vulnerabilidade.

Nós do Mapa Solidário agradecemos às pessoas que têm compartilhado nosso agregador de campanhas, feito doações e convencido amigos e amigas a doar e propagar. OBRIGADA, GENTE <3 A solidariedade de vocês fortalece muitas famílias e ajuda a manter o trabalho dos coletivos e movimentos sociais na pandemia. 

Mas ainda não podemos economizar cliques nem compartilhamentos! A cada mês que passa, é mais difícil para as campanhas atingirem suas metas. Ouvimos das entidades relatos de aumento da demanda por alimentos e diminuição da quantidade de doações. Sabemos que está difícil pra a trabalhadoras e trabalhadores, como sempre. Então temos de atingir mais gente, pra que as várias pequenas ajudas se somem em um grande apoio. <3
A realidade não está bonita e tende a piorar, já que demissões em massa aumentam ainda mais o abismo econômico entre ricos e pobres, além das demais opressões que nos afligem. Não nos enganemos: será através de apoio mútuo que resistiremos ao COVID-19. Então, neste novo mês de junho que se avizinha, não vamos descansar os dedos nem economizar nas palavras. Vamos:

DOAR;
– COMPARTILHAR as campanhas;
– PEDIR para amigas/os compartilharem e doarem;
– OFERECER seus conhecimentos ou serviços a campanhas e entidades;
– ESCUTAR alguém neste momento tão delicado.

Resistamos juntos. A solidariedade muda a vida. 

Gris Solidário e Centro Mário Andrade juntos na resistência ao COVID-19
Entrega de doações no Cores do Amanhã

Isolamento e encarceramento afetam famílias do Totó, no Recife

Famílias isoladas no entorno da população encarcerada no Aníbal Bruno. Este é o cenário de atuação do Espaço Cultural Cores do Amanhã que, durante a pandemia, distribui cestas basicas e materiais de higiene para a comunidade. No radar do grupo também estão as famílias da população aprisionada que, além de terem o Auxílio Emergencial negado, sofrem com a possibilidade de contaminação dentro da unidade prisional. Mesmo com decisões do Judiciário favoráveis ao desencarceramento durante o COVID-19, a realidade continua sendo de superlotação dentro dos presídios e vulnerabilidade fora. Por isso a busca de doações segue firme.

https://nacoesunidas.org/onu-divulga-recomendacao-do-cnj-sobre-prevencao-do-coronavirus-em-prisoes/O trabalho do Cores do Amanhã
por Jouse Barata

O Cores do Amanhã nasceu há 11 anos ao lado de um complexo prisional, o Anibal Bruno, um dos maiores presídios do América Latina. O grupo começou seu trabalho da iniciativa de quatro amigos grafiteiros (Jouse Barata, Boris, Luther e Florim). Eles começaram no pequeno terraço de Dona Lourdes – a mãe de Jouse – apenas com a oficina de desenho/graffiti. 

Em 2009, ganharam seu espaço cultural no bairro. Lá, oferecem hoje mais de 20 oficinas culturais e esportivas de forma gratuita, para as crianças, mulheres do entorno e para jovens de diversos bairros, e famílias. O Cores do Amanhã virou uma grande família solidária e atende de forma itinerante espaços diversos, em várias comunidades. Além disso, atua com um trabalho específico na luta pelo fim da violência contra a mulher, formado por mulheres periféricas e artistas do Hip Hop, o Grupo Cores Femininas.

Hoje com suas atividades suspensas devido à chegada do COVID 19, o grupo atua fortemente nas campanhas de arrecadação de alimentos, distribuição de materiais de higiene pessoal, máscaras e o acolhimento e apoio as famílias com a doação de cestas básicas.

O grupo tem utilizado o boca a boca, assim como a busca por parceiros diversos, como outros coletivos e organizações nessa luta, para ajudar a sua comunidade. O trabalho de arrecadação e distribuição tem atendido os bairros do Sancho, Totó, Cavaleiro, Coqueiral, Jardim São Paulo, Tejipió entre outros no entorno do Complexo Prisional.

Muitas doações chegam de pessoas físicas e outras tem vindo do esforço coletivo e doação de empresas privadas ou vaquinhas. Algumas instituições como A Casa da Mulher do Nordeste, o Centro Sabiá, a Fase, Instituto Galo, Benfeitoria, Seturel, Novo Jeito, Transforma Recife, Porto Social e Visão Mundial, já contribuíram na primeira remessa de doação de cestas básicas. Agora o grupo segue lutando para atender as mais de 650 famílias cadastradas nas suas atividades, além de apoiar as famílias em situação de emergência dentro da comunidade. A problemática da doença atinge o bairro em grande escala, assim como também atinge os encarcerados dentro do presídio e seus familiares aqui fora.

A população aprisionada e a pandemia
por Cristhovão Gonçalves                                  

Segundo o Departamento Penitenciário Nacional, o Brasil em 2019 tinha 748.009 pessoas privadas de liberdade. No estado de Pernambuco, um dos estados que mais prende, 33.641 encarcerados (11.553 são presos provisórios, sem julgamento definitivo).

Em 2020, a pandemia do COVID-19 levou o Judiciário a rever a situação de aprisionamento no País a partir do decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em defesa da saúde pública, a normativa propôs diretrizes desencarceradoras, como a liberdade de presos custodiados em prisões superlotadas ou que cometerem crimes sem violência. Com isso, juízes tiveram que reavaliar decisões a respeito de prisões, levando-se em conta que o espaço prisional é local propício para a disseminação descontrolada do coronavírus e que pode ser letal.

Levando-se em conta que o espaço prisional é local propício à disseminação descontrolada da pandemia de COVID-19 e que pode levar a óbito, a Recomendação nº62 do CNJ trouxe diretrizes desencarceradoras. Mas, mesmo com a crise sanitária, retirar pessoas do cárcere encontra barreiras no autoritarismo do pensamento de agentes da lei e da própria sociedade. Assim, alguns presos conseguiram a substituição de prisões preventivas por medidas como prisão domiciliar e monitoramento eletrônico.

É preciso estar alerta e lembrar de mulheres e homens que continuam vulneráveis nos cárceres. Não há dados objetivos sobre infectados no sistema prisional: 80 detecções no sistema prisional pernambucano foi um alarmante número trazido pela Folha de PE em 15 de maio de 2020. 

É preciso dar suporte a famílias de presos e encarcerados neste delicado momento de nossa história.

Campanha de doações do Cores do Amanhã: seja um parceiro doador!

Doações de Alimentos ou material de higiene
Entregas agendadas no Espaço Cultural Cores do Amanhã
Rua Garota de Ipanema 02 Totó Planalto – Recife PE

*Em caso de compra de donativos através de doação bancária, comunicar via contatos acima.*
Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã 
Banco do Brasil
Agência: 4118-1 Conta Corrente – 20.766-7CNPJ: 13.449.687/0001-99

Detalhes da campanha | Instagram | Telefone: (81)9.8876.3593

Sobre os Autores
Jouse Barata é grafiteira e presidenta do Coletivo Cores do Amanhã
Cristhovão Gonçalves é professor da UPE e Advogado Criminal

Do litoral aos morros, o povo da zona sul resiste à pandemia

Texto produzido por Livroteca Brincante do Pina, Centro Mário Andrade e Mapa Solidário

Comunidade do Bode, no Pina

O paredão de prédios da beira-mar antagoniza com a precariedade dos bairros da Zona Sul do Recife. Se já era evidente o contraste entre o bem-estar da elite e a falta de recursos das comunidades vizinhas, ele se acentua com o isolamento social. A necessidade de sair para trabalhar e a falta de serviços públicos básicos, neste momento, são atenuadas pela luta de iniciativas comunitárias. 

“De quarentena, mas Solidários” 

O bairro do Ibura, de grande extensão territorial, abrange cerca de 50 mil habitantes. Tem como característica escadarias e morros, que dificulta o acesso ao transporte público. Além disso, é o local com maior ocorrência de tiroteios na cidade do Recife, segundo balanço do aplicativo Fogo Cruzado da UFPE. Lá, o Centro Comunitário Mário Andrade atua há mais de 4 anos no enfrentamento e combate ao genocídio do povo preto, prestando assistência às famílias em ações socioculturais gratuitas à comunidade. O Centro tem ampliado sua rede de atendimento à população em tempos de pandemia com a campanha “De quarentena, mas solidários!”.

Até o momento, a campanha atingiu mais de 200 famílias residentes no Ibura. Mais de 80% das pessoas atendidas são negras, em sua maioria mulheres, geralmente mães solo responsáveis pelo sustento familiar cuidado com os filhos. Cerca de 20% delas recebem até um salário mínimo, aproximadamente 24% não possuem nenhuma renda e por volta de 50% estão inseridas no Programa Bolsa Família. 

#CoronaNasPeriferias

Já na Comunidade do Bode, a iniciativa da Livroteca Brincante do Pina está com a Campanha #CoronaNasPeriferias, junto ao Co letivo Pão e Tinta. Para evitar a proliferação do vírus na Comunidade, onde grande porcentagem dos moradores ainda mora em palafitas, com saneamento básico quase zero e difícil acesso à informação, os coletivos vêm orientando sobre os perigos do COVID-19. As ações já beneficiaram em torno de 300 famílias. No bairro, moram muitas mulheres e homens que trabalham informalmente como pescadores e marisqueiros e vivem exclusivamente da pesca – que está afetada por conta da pandemia. Para agravar a situação, ainda pairam desconfianças sobre a atividde por causa do derramamento de óleo que atingiu o Nordeste. 

É difícil falar sobre ficar em casa quando alguém divide um pequeno cômodo com várias outras pessoas ou precisa continuar trabalhando para sustentar sua família. Mas é dividindo estas experiências que moradores e movimentos se organizam para trabalhar coletivamente. A Livroteca – uma biblioteca comunitária que antes se dedicava a projetos de incentivo à leitura, integração artística, cultural e ambiental – e o Coletivo Pão e Tinta – grupo que inicialmente se reúne no evento anual de revitalização sociocultural – neste momento de pandemia colaboram distribuindo materiais de limpeza, cestas básicas, máscaras, dentre outros.

Solidariedade para resistir ao COVID-19d

Entrega de alimentos no Centro Mário Andrade, Ibura de Baixo

Em seu sentido mais abrangente, o direito à saúde é relacionado às condições de alimentação, habitação, saneamento, educação, meio ambiente, trabalho e renda. Se estas condições são negadas sistematicamente a certos bairros, então temos um quadro de violação cotidiana de direitos humanos na vida destes moradores. Diz-se “populações periféricas” não apenas por estarem longe de um “centro”, mas por terem negadas as condições básicas de desenvolvimento, sendo empurradas à exclusão social. 

Na resistência a estes estigmas, os coletivos contam com a solidariedade de todes para minimizar os impactos sociais causados pela pandemia do coronavírus. É necessário garantir imediatamente o direito básico de alimentação. As mortes em virtude do Covid-19 continuam e, sem apoio mútuo e solidariedade, o povo pobre será ainda mais atingido. 

Junte forças aos coletivos:
Campanha #CoronaNasPeriferias, no Pina | Campanha De quarentena, mas solidários, no Ibura

Rede Orgânca Periférica de Olinda

Rede Orgânica Periférica de Olinda (Campanha Enfrente)

A Rede Orgânica Periférica de Olinda é um coletivo criado em caráter emergencial reunindo lideranças e organizações das comunidades periféricas de Olinda como Peixinhos, Alto Sol Nascente, Salgadinho, Alto da Conquista, Rio Doce e Passarinho, que cobrem uma área com cerca de 99.293 habitantes. A Rede é composta por lideranças e grupos comunitários que historicamente tocam projetos sociais em seus territórios: Grupo Comunidade Assumindo suas Crianças (GCASC), Movimento Cultural Boca do Lixo e Biblioteca Multicultural Nascedouro, em Peixinhos; Grupo de Teatro Atual (GTA) e Boi Mandingueiro no Alto da Bondade, Alto Sol Nascente e Mata do Ronca; Rede de Bibliotecas Comunitárias (Releitura) e Biblioteca Solar de Ler; Grupo S.O.L. (Sonho, Organização e Luta) no Alto Sol Nascente; Coletivo Sempre Vivas, em Rio Doce; Grupo Ação com Esperança, em Passarinho Alto; e o Projeto Fenealto, no Alto da Conquista.

Como doar
Através da vaquinha online aqui.

Contatos
Instagram
| Facebook

Histórico da Rede e organização das doações

Desde o início da pandemia no Brasil, a Rede tem se unido e pautado a luta pela sobrevivência através de ações diretas para que as comunidades periféricas sejam colocadas como absoluta prioridade nas ações de combate à pandemia. Temos ainda cobrado do Poder Público medidas emergenciais que coloquem a periferia e a população negra como foco nos planos de ação no combate à contaminação pelo Covid-19.

Por causa da propagação do coronavírus no país e adoção de medidas de isolamento social, começamos a distribuição de cestas básicas e produção de sabão ecológico e materiais de limpeza como ações de apoio às comunidades. Com esta atuação de base, já conseguimos alcançar 387 famílias e produzir 520 litros de cloro, 520 litros de detergente, 2.600 litros de água sanitária (a cada litro de cloro podemos produzir até 6 litros de água sanitária) e 525 barras de sabão ecológico amarelo feito a partir da reutilização de óleo de cozinha.

Com a campanha Enfrente, vamos ampliar o trabalho de prevenção ao alastramento do Covid-19, através da produção e distribuição de sabão ecológico, kits de higiene, alimentos e água potável às regiões mais afetadas pelo sistemático desabastecimento em nossas comunidades. Através das seguintes ações, realizadas sempre com o uso dos EPIs necessários, respeitando o distanciamento e as recomendações da OMS e das autoridades sanitárias:

  • compra dos itens das cestas básicas e material necessários para produção do material de limpeza por duas pessoas dos grupos que compõem a Rede;
  • montagem das cestas básicas e produção do sabão ecológico e dos materiais de limpeza no espaço do Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças – GCASC, em Peixinhos, e do Grupo S.O.L. – Sonho, Organização e Luta, no Alto Sol Nascente (as duas equipes são formadas por no máximo 4 (quatro) pessoas. As máscaras utilizadas pela equipe são confeccionadas por costureiras voluntárias das comunidades em isolamento social);
  • transporte das cestas básicas e material de limpeza para os demais grupos, realizado de modo seguro por apenas uma pessoa (o cálculo da quantidade de kits a serem distribuídos por cada grupo será proporcional à população de cada bairro);
  • Distribuição para a população, feita nas sedes dos grupos que compõem a Rede (será feito agendamento prévio com as famílias já listadas que moram nas regiões mais precárias destes bairros e a retirada será realizada em horários alternados de modo a evitar aglomeração e exposição das pessoas envolvidas na ação).

Acreditamos que é dentro das nossas comunidades que estão as grandes soluções para os problemas que enfrentamos e que, com o devido apoio, temos a potência de alcançar até 1.500 famílias. Esperamos que a distribuição de alimentos assim como a produção comunitária de sabão ecológico e materiais de limpeza possam oferecer às comunidades de Olinda a mínima estrutura necessária para uma real e efetiva garantia de sua soberania alimentar e prevenção do contágio pelo Covid-19, de acordo com as diretrizes dos órgãos de saúde nas periferias tão marcadas pelo descaso e vulnerabilidade social.

Transforme tédio em solidariedade

Está achando o isolamento monótono? Tem ficado agoniada/o com a situação do país e não sabe o que fazer? Temos algumas dicas que podem te ajudar ao mesmo tempo em que ajudam quem está mais necessitado neste momento. Dê uma olhada no checklist da solidariedade:

✔ Ajude a divulgar alguma campanha para amigos que possam doar;
✔ Ajude remotamente campanhas com material gráfico, prestação de contas, confecção de cards;
✔ Faça a escuta de algum/a amiga/o que sofre de ansiedade, tomem um café ou chá por videochamada;
✔ Espalhe mensagens de positividade, vídeos engraçados, emane amor por si e pelas outras pessoas;
✔ Se você é boa/bom em algo, coloca à disposição suas habilidades, alguém pode estar precisando de uma dica;
✔ Aproveita o tempo livre e faz aquele desapego no guarda-roupa, as pessoas que ajudam a população em situação de rua agradece;
✔ Compre de Trabalhadoras Autônomas;
✔ Disponibilize-se para as vizinhas mais vulneráveis;
✔ Vai precisar sair de casa? Leva uns kits lanche ou kit higiene, ou máscaras na bolsa. 

Olhe ao redor, tem muita gente precisando de ajuda e pequenas ações podem ser muito úteis <3   =’;’=

Ações do Grupo Mulher Maravilha, Transviver, COMVIDA e na comunidade Frei Damião

Texto tirado dos cards belíssimos do @gris.solidário

Imagem: Capa do álbum da banda Ex-Hole, It’s only for the fun, 1981

Conheça os coletivos e campanhas de arrecadação em Paulista e região

Coletivos Ppopulares de Paulista Contra o Coronavírus

Paulista está localizada na Metropolita Norte da RMR do Recife. A cidade tem uma rica história de organização sindical da classe trabalhadora no começo a urbanização e da industrialização. Atualmente, é formada por diversos bairros populares e periféricos que marcam a vida dos moradores e moradores desse território. Não diferente das demais cidades periféricas, do lado de cá se carece de muitas coisas, como um bom planejamento urbano, acesso digno à agua, saneamento básico e etc. Nesse contexto mundial de Pandemia do COVID-19, todas essas ausências de direitos ficam ainda mais explicitas e as afetações nas vidas das pessoas fica ainda mais evidente. No meio de tudo isso tem uma galera de coração e mente aberto intervindo para mudar mesmo que pontualmente a vida de muitas moradoras e moradores das áreas mais vuneráveis da cidade. 

Estamos organizados na Rede de Coletivos Populares de Paulita (Rede Coppa) com os grupos Escambo Coletivo (Paratibe/Arthur Lundgren I), no Coletivo Força Tururu (Janga), no Coletivo M1 (Maranguape I); no Observatório Popular de Maranguape (Maranguape I) e nas Coletivas (Paratibe, Arthur Lundgren I e Maranguape I). Ali perto, em Abreu e Lima, a Comunidade Frei Damião, em Caetés 1, articulou campanha emergencial para o momento da pandemia. 

Foi feito um levantamento territorial das áreas de novas ocupações, amplamente divulgado e entregue à Prefeitura do Município de Paulista. Indicamos que a população, além de lidar com a vulnerabilidade material e financeira, está com condições precárias de moradia e ausência de serviços públicos básicos, como esgoto. Identificamos também subnotificação dos casos de COVID19, já que há negligência de testagens nestes territórios. Reinvindicamos “que possa existir uma reparação histórica [que contemple] as pessoas que vivem em áreas sem moradia digna e que, agora, estão ainda pior por conta da pandemia”.  

Correndo por fora, os coletivos tentam garantir cestas básicas para parte desta população sem recursos. São alimentos e materiais de limpeza que acompanham folhetos informativos e diálogos porta a porta sobre a prevenção para o COVID19. É importante dizer que a fome tem pressa e que doação tem que vir junto de muita consciência crítica, sendo assim, é muito mais do que tapar carências alemetares, é sobre olhar para as pessoas como sujeitos de direitos e que possuem as mais amplas necessidades e que, nesse momento emergencial, estamos fazendo os corres para garantir pelo menos dignidade alimentar para nossa galera, que é trabalhadora e trabalhador como a gente e que além de comida “quer fazer amor e quer prazer pra aliviar a dor”. Para essa galera, “as nossas vidas importam!”. E é nesta pegada que todos podem ajudar!

Conheça os coletivos, entre em contato, chega junto!

Rede Coppa | Coletivas | Coletivo M1 | Coletivo Tururu | Escambo Coletivo | Observatório Maranguape 1 | Comunidade Frei Damião

Tu conheces os coletivos próximos a tua casa, o teu bairro? Uma das motivações do Mapa Solidário é que tu conheça de perto quem ta fazendo, chegue junto, seja parte. E sem demagogia, na prática mesmo!  

Para resistir ao Coronavírus, vamos substituir tédio por solidariedade.

GRIS Solidário/Casa Maria de Lourdes

Mais um mês de pandemia e o GRIS Solidário continua arrecadando recursos para doação de kits de alimentação e higiene. O bairro da Várzea, no Recife, é um dos mais populosos da Região Metropolitana: atender à crescente demanda por auxílio requer muita solidariedade e doações. Aos sábados, acontece a distribuição de kits alimentação que incluem alimentos não perecíveis, frutas e verduras, além dos kits de higiene com álcool e água sanitária, máscara de tecido, luvas de látex e sabonete líquido. Os itens são comprados em atacado e nos comércios do bairro. O valor médio dos kits é de 60 reais e chegamos a distribuir mais de 200 kits no início de maio.

As doações são feitas através de depósito bancário e do pag seguro, com valores a partir de 10 reais.

Fortaleça a solidariedade e vamos juntas resistir ao Coronanvirus <3

Doações via PagSeguro (boleto e cartões):
10 reais | 50 reais | 100 reais

Doações via depósito bancário:

Caixa Econômica Federal
Ag.: 0678
Operação: 013
Conta: 00070481-3
Joice Poliana da Paixão Sales

Banco do Brasil
Ag.: 1488-5
Cc: 10614-3
Neura Mendes da Silva

Sobre a entidade:

O GRIS Espaço Solidário – Casa Maria de Lourdes, localizado no bairro da Várzea, Recife-PE, foi criado em agosto de 2018 com o objetivo de oferecer suporte assistencial à população em condição de vulnerabilidade socioeconômica residente em seu entorno. A entidade, financiada através de doações e bazares solidários, atende prioritariamente crianças e jovens de 05 a 15 anos e suas famílias. As atividades incluem: distribuição de cestas básicas, materiais de limpeza e higiene, eletrodomésticos e roupas, atendimento médico, terapias holísticas; acompanhamento terapêutico, acompanhamento social, acompanhamento pedagógico, reforço escolar e aulas de Xadrez e Inglês.

Instagram | Facebook

Campanha Solidária da Comunidade Frei Damião

As alternativas de saída em tempos difíceis são coletivas. ✊🏾 A nossa campanha busca minimizar os efeitos da pandemia na Comunidade Frei Damião.

A situação está realmente difícil e um caso de covid 19 já foi confirmado na comunidade (atualmente em isolamento no HP). A alimentação (que é direito básico de todas as pessoas) garante melhor imunidade, tal qual as medidas de higiene. Por isso, estamos pedindo alimentos e materiais de limpeza.

Pode ser 1kg de alimento, 1,00, 1L de álcool… qualquer ajuda, é bem vinda! Recebemos uma colaboração de Joice, do @gris.solidario e já montamos 40 kits de limpeza, distribuídos na comunidade. (Nosso muito obrigada à Joice!!! É revigorante saber que temos com quem contar em tempos difíceis! 🖤🖤✨) Sabemos que se o vírus avançar nas áreas periféricas, teremos um número de mortes gigantesco; principalmente das pessoas mais pobres e negras e se você acha que isso não te atinge, por não fazer parte da Comunidade ou por não estar entre os grupos socialmente vulneráveis, pense nos sistemas públicos de saúde que, evidentemente, ficarão superlotados. Ou seja: a única saída é coletiva!

Nesse momento a nossa chamada é pra que quem possa doar, doe. 🖤✊🏾 Qualquer dúvida, pode entrar em contato com os telefones da postagem ou conosco, pelo direct.

Sairemos, coletivamente. ⚠️

[Texto editado de post na página de Instagram do Sítio Ágatha]

Conta Bancária para doações
Caixa Econômica Federal
Agência: 3122
Operação: 013
Conta 39585 – 8
CPF 614.858.374-72
Nome: Laurenice Cavalcanti Santos.

Vakinha para confecção de 1500 máscaras para moradores de Caetés

Contatos
(81) 9.8803.7897 [Laura]
(81) 9.9738.0586 [Mônica]

COMVIDA HUOC Grupo de apoio e acolhimento aos profissionais do Hospital Oswaldo Cruz/UPE

Projeto solidário formado por profissionais da saúde, voluntários e apoiadores que querem levar um pouco de carinho, conforto e gratidão para os profissionais que estão no enfrentamento à Covid-19 do Hospital Oswaldo Cruz/UPE.

A ação distribui aproximadamente 300 a 400 lanches dias. Está sendo desafiador mas muito gratificante. O projeto está sendo apoiado mas ainda não é suficiente.

Contatos
Instagram
Tel: 81 992696394