URGENTE: as comunidades do Recife precisam de apoio

Comunidade da Vila Arraes, Várzea

As fortes chuvas dos últimos dias geraram uma situação calamitosa na Região metropolitana do Recife e algumas cidades da Zona da Mata. Até o momento da escrita deste texto, 33 pessoas haviam perdido a vida e incontáveis outras tiveram grandes perdas materiais e estão temporariamente desabrigadas ou em casas de vizinhos e parentes. Toda a região metropolitana está em alerta. As chuvas não deram descanso durante a semana e há previsão de as precipitações continuarem.

Pedimos a solidariedade de todes que estiverem em condições de apoiar as comunidades afetadas. A cidade está quase intransitável para pedestres e carros e muitos bairros estão ilhados do seu entorno. As organizações atuando neste momento estão com demanda de agasalhos, alimentos, produtos de limpeza e higiene e, também, contribuições financeiras. 

Segue uma lista (em constante atualização) das entidades reunindo doações e uma sugestão de itens necessários.

O QUE DOAR?

– Absorventes
– Agasalhos
– Água Mineral
– Alimentos
– Colchões
– Eletrodomésticos
– Fraldas Descartáveis
– Lençóis
– Materiais de Higiene e Limpeza
– Ração de Animais- Roupas

PARA ONDE DOAR?

Campanhas para todo o estado

Fórum de Mulheres de Pernambuco
PIX fmpefeminista@gmail.com

– SOS Chuvas Marcha Mundial das Mulheres 
Pix sheila.samico@gmail.comContato (81) 9 9594 8550

– Central Única das Favelas (CUFA) PE 
Pix 35.433.107/0001-08

– Brigada Popular Pernambuco 

PIX brigadapopularpernambuco@gmail.com


Paulista

– Rede COPPA (Coletivos Populares de Paulista)
PIX: (81) 9 8870-7742. Rafaela Da Silva Nascimento
Locais para recebimento de doações: 
Maranguape 1: Av. Colibri, quadra 61, bloco 07, apto 103. 
Paratibe: Rua José Presbitero, 42. Rua da Caixa D’água. Estúdio de tatuagem Memento More Tatoo. Contato (81) 9 8896-6736.  Maria Farinha: Rua Caerana, 160.
Contato: Raphaela (81) 9 9816-3139. 

Olinda 

– Peixinhos

Local para recebimento de doações: Rua Igarassu, 130, Peixinhos, Olinda
PIX (81) 9 8642 3513 (Elisângela Maranhão)

– Passarinho 
Local para recebimento de doações: Grupo Espaço Mulher. Rua Jandaia, 05. Passarinho.
PIX (81) 9 8352 3370
Contatos: Evandra Santos (81)98352-3370. Ângela Santana (81) 9 8633 7544

Recife

Armazém do campo 
PIX 09.423.270/0001-80
Local para recebimento de doações:
Av. Martins Barros, 387, Santo Amaro.
Doações de 8h as 17h

– Associação dos Moradores da Várzea

Local para recebimento de doações: Rua Amaro Gomes Poroca, S;N

– Gris solidario 
Local para recebimento de doações: Rua Diogo Barbosa Machado, 15, Várzea
PIX (81) 9 8231 4011 (Joice Paixão) 

– SOS Ibura
PIX equipaiburaae@gmail.com

– Centro Comunitário Mário Andrade 
Local para recebimento de doações: Rua professor Jose Brasileiro Vila Nova, 112. Ibura de baixo
PIX centrocomunitariomarioandrade@gmail.com
Contato Joelma Andrade (81) 9 8666 4650

– Grupo Pão e Tinta / Bode Pina 
PIX paoetinta@gmail.com

– Associação de moradores de Caixa D’água

Local para recebimento de doações: Rua Francisco Gomes, 86. 
Contato: Ângela Santana (81) 9 8633 7544

– Linha do Tiro 
Local para recebimento de doações: Escola Municipal Paulo VI – Guaíra, 200.
PIX (81) 9 8433 5797 Coletivo Sargento Perifa 
Contato: Gilberto Luis Da Silva (81) 9 8433-5797

– Coque 
Local para recebimento de doações: Rua João Moreira Lins,78. Ilha de Joana Bezerra.
PIX 11.195.627/0001-61 Associação dos Amigos da Vila do Papelão (AVIPA)

– Abrigo Emergencial Unificados 

Local para recebimento de doações: Antigo Liceu, Rua do Sol, 107. Santo Antônio. 
PIX 44.908.842/0001-11
Contato: Rafael (81) 9 9612-9898

Comunidade da Beira Rio, Várzea, Recife
Ponte Miguel Arraes de Alencar, São Lourenço da Mata
Comunidade de Caranguejo Tabaiares, Recife

UR-7, Varzea
Mulheres N'ativa

Um mapa, um relatório e um filme <3

E não é que estamos fazendo filme e análise de dados, querides??? A pandemia nos trouxe diversas reflexões, uma delas sobre a necessidade de registrar as ações maravilhosas que os movimentos sociais que acompanhamos estão fazendo. Nossa forma de traduzir isso foi realizar com todo o amor e dedicação um relatório quanti-qualitativo e um documentário. 

Por isso, em junho, a equipe do Mapa Solidário se juntou com o Gris Solidario, Caranguejo Tabaiares Resiste, Centro Mário Andrade, Rede de Coletivos Populares de Paulista, Mulheres N’Ativa, Comunidade 15 de Novembro, Marcelo Pedroso e Cecília da Fonte pra fazer umas filmagens chiques dessa história de pandemia que está contada de um jeito meio enviesado, em nossa opinião. Estamos dando nosso melhor pra conseguir transmitir em imagens a força das articulações, que conseguiram manter a resistência ao coronavírus e às políticas genocidas do Estado. E também narrar nossa história de apoio mútuo, de nós por nós resolvendo os problemas que se acumulam. 

Rádio do Fruto de Favela na Favela do Jacaré, em Maranguape I

E tem mais: a gente vai botar dados na mesa também. Estamos no processo de coleta de informações sobre as cerca de 30 campanhas que temos listadas no Mapa Solidário. Queremos saber qual foi o alcance e quantidade de doações dessas campanhas nas comunidades, na região metropolitana e Estado de Pernambuco. Não sei vocẽs, mas temos a impressão de que as campanhas só não fizeram mais por falta de recursos. 

Falando em recursos, estamos angustiades com a diminuição DRÁSTICA das doações. Minha gente, A PANDEMIA NÃO ACABOU. E os impactos sociais perdurarão ainda bastante tempo. Muitas campanhas estão parando de distribuir cestas básicas por falta de dinheiro. Agradecemos o engajamento até agora,  mas as necessidades continuam, já que muita gente perdeu emprego nesses meses. Não achem que a reabertura descabida da cidade pelos governos significa um retorno à vida como ela era. Infelizmente, não é. 

Caranguejo Tabaiares

PORÉM, melhor que nós falando muito mais sobre como é ou será a vida, deixamos pra vocês um vídeo de Yara, essa personagem incrível que conhecemos na última diária do documentário, na Comunidade 15 de Novembro. A comunidade fica ao lado do Cemitério de Arthur Lundgren 1 e – pasmem – a Prefeitura queria ampliar o cemitério PARA ENTERRAR MORTOS DO COVID quase PASSANDO POR CIMA DA COMUNIDADE. A resistência impediu contra a vontade dos governantes, mais uma vez, que a morte vença a vida. E a comunidade se mantém. Sobrevive.
 
Viva está a resistência <3

Curta o canal de Yara <3

Post Scriptum

Nosso esforço com o Mapa Solidário – Radio Aconchego, coletiva MULEsta e parceires – desde o começo, foi o de auxiliar as campanhas a receber doações. Seja agregando as informações necessárias para doadores ou propagandeando as necessidades que surgem a cada semana. Estamos muito felizes que este trabalho tem dado frutos. Com uma ferramenta simples, livre e mantida voluntária e coletivamente, temos ajudado várias comunidades a aumentarem suas redes de apoio. Obrigada a vocês <3 Esperamos que gostem do que está por vir e retomem o apoio tão fundamental às iniciativas ^^

Várzea e Ibura no abraço de Joice e Joelma
Casa Pankara

Seja parceiro solidário e doe às familias Pankarus e Tuxá Pajeú

Em Itacuruba, há uma comunidade indígena Pankara com 420 famílias. Jackson é da etnia Atikum e está agregado na aldeia Pankara, que se divide em dois grupos. “O grupo que eu moro tem 350 famílias, é um cacique pra cada grupo”, explica.

Por já ter passado fome, Jackson criou o projeto “Fazer o bem sem olhar a quem” há mais de dois anos para arrecadar doações de alimentos e distribuir na sua comunidade e nas vizinhas. “Lancei uma campanha para conseguir doações pra a aldeia Pankara e para a aldeia Tuxá, nossa vizinha. Se as doações vierem em quantidade maior, eu redistribuo para outras comunidades, como a quilombola Poço dos Cavalos ou a aldeia Tuxá Pajeú. Minha ideia é ajudar o máximo de comunidades possível. Eu não aguento ver ninguém passando fome”, ressalta ele.
 
As dificuldades sofridas pela aldeia Pankara são anteriores à pandemia e, com o novo cenário causado pelo corona vírus, a situação se agravou. “A equipe de saúde do Distrito Sanitário Especial Indígena ficou bem reduzida com a pandemia. Eles vem uma vez por semana agora pra atender apenas os idosos e as gestantes. Estamos fazendo o isolamento coletivo aqui na aldeia: só sai realmente quem precisa por conta de trabalho, mas felizmente até agora não tivemos nenhum caso de COVID-19”, relata Jackson.

Fazendo contato com o Gris Solidário, no Recife, Jackson conseguiu mais doações, mas a demanda não é finita. Para que os indígenas possam se manter isolados e não sejam forçados a procurar renda fora da aldeia é preciso que a solidariedade se torne uma constante. Apoie a luta indígena! Apoie Pankaras e Tuxá Pajeú!

Contato
Jackson Atikum – 81 98859-7708

DADOS BANCÁRIOS
Bradesc
Jackson Espedito da Silva
CPF: 103.729.184-09
Agência: 6039
Conta corrente: 10306-3

Tem Vida nos viadutos: dignidade para a pessoas em situação de rua na pandemia


DOE através da Vaquinha: DOE EM AMOR – AQUI TEM VIDA

Se tu mora em uma casa ou apartamento, já deve ter pensado o quanto é reconfortante chegar em casa e tomar um banho depois de um dia cansativo de trabalho ou estudos; ou ainda quando fazemos feira e precisamos neste momento de quarentena lavar e descontaminar todos os produtos. Vamos pensar um pouco então em quem não tem esse local de limpeza e descanso porque não tem onde morar. Se nos dias comuns é difícil, imagina neste momento de pandemia?

Pesquisas apontam que o aumento da população em situação de rua no país está ligado ao desemprego e à falta de assistência dos governos, a chamada crise econômica que afeta a classe mais pobre com maior impacto, e ainda aos conflitos familiares gerados pelas faltas de condições estruturais associados ao abuso de álcool e outras drogas. Misturando-se a esse caldo, temos atualmente a pandemia da COVID-19 que afeta a todas e todos indiscrimanadamente, mas tem atingido fortemente a esta população de extrema vulnerabilidade que enfrenta além da fome, o frio e a insalubridade. Vale lembrar que o  senso nacional ignora o número e as condições sociais destas pessoas, agravando a deficiência das políticas públicas voltadas para este setor.

Entao, pela garantia dos Direitos Humanos básicos destas pessoas em situação de rua em Recife, a campanha Aqui Tem Vida tem atuado como movimento social realizado por voluntárias e voluntários que doam seu tempo e seu trabalho levando cestas básicas, máscaras, sabonetes, roupas e cobertores.


Gabriela Sampaio explica que desde 2009 se envolve em projetos sociais voltados para amparar a população em situação de rua. Junto com Thiago Leite, que integra o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, fundaram o Aqui Tem Vida para demarcar a existência de pessoas que vivem embaixo dos viadutos da cidade do Recife. “Decidimos recuperar esses viadutos, fazer trabalhos de horta, de limpeza e desinfecção, de diálogos sobre tirar documentos, conseguir psicólogos, trabalhos com arte, com dança, esporte… Começamos a planejar e criamos o projeto Aqui Tem Vida, porque de fato há vida nesses viadutos. E aí foi quando começou a pandemia”, explica Gabriela. 

As atividades presenciais cessaram, mas inspiradas nas campanhas solidárias que começaram após a pandemia, iniciaram esta campanha de higiene pessoal e de frutas, pensando na imunidade dessa população. Estão sendo atendidas principalmente as pessoas das áreas próximas ao Ilê Obá Aganjú Okoloyá- Terreiro de Mãe Amara, do qual Gabriela faz parte. A campanha foi amplificada de tal forma que pessoas confeccionaram máscaras para serem doadas, quadros foram doados para que o dinheiro de sua venda fosse revertido em materiais dos kits de limpeza, entre outras ações. Agora, o Aqui Tem Vida está com uma vaquinha online para seguir com seu trabalho. Sem financiamento governamental, a campanha precisa de doações, seja em dinheiro pela vaquinha, seja em materiais entrando em contato pelo instagram.

Gabriela demarca que o projeto será permanente. “Assim que a gente puder sair pra rua e entrar em contato, mobilizar, iremos. Minimamente, já fazemos, vamos lá, trocamos uma ideia, perguntamos o que eles estão precisando, como foi o dia… Tentando sempre manter esse diálogo, tentar levar palavras de conforto. O projeto vai continuar pelo resto dos anos. Enquanto a gente tiver na ativa, ele não vai parar”.

DOE através da Vaquinha: DOE EM AMOR – AQUI TEM VIDA

Contatos
Tel.: (81) 996346240 (Gabriela Sampaio) | Instagram

vaquinha orquestra do maestro carlos

O frevo precisa da gente!

Vamos nos unir para apoiar os músicos da Orquestra de Maestro Carlos durante a crise da COVID-19. Faça parte dessa campanha e ajude as famílias de quem vive da música!

Doações através da vaquinha online: VAQUINHA O FREVO PRECISA DA GENTE!

Em Olinda e Recife, durante as prévias e nos quatro dias de carnaval, são as orquestras de frevo e seus maestros que regem a folia. Ditam os caminhos do frevo pelas ruas e ladeiras, nos levam ao delírio quando tocam clássicos como “O Hino do Elefante“ ou “Vassourinhas”. Entre cervejas, estandartes, beijos e abraços calorosos, seguimos os blocos até a quarta-feira de cinzas com a alegria ímpar que apenas o nosso carnaval é capaz de proporcionar.

Não dá para imaginar isso tudo acontecendo sem os músicos de cada orquestra, que dão o tom da brincadeira na melhor época do ano, faça chuva ou faça sol. Em decorrência do coronavírus, o cancelamento iminente do carnaval ameaça o momento mais rentável para esses trabalhadores. Além disso, outros eventos em que músicos e orquestras trabalham ao longo do ano, como casamentos e bailes de formatura, também não possuem previsão de voltar a acontecer.

Pensando nisso, um grupo de apaixonados por carnaval resolveu juntar forças para arrecadar, de forma colaborativa, uma quantia em dinheiro a ser revertido em cestas básicas para esses artistas e suas famílias. Acreditamos que apoiar a cultura durante a pandemia é um exercício de cidadania, principalmente diante do descaso das autoridades com esse setor. É entender a importância do frevo na caracterização e resistência histórica do nosso autêntico carnaval de rua. Além disso, dar a devida importância aos músicos que põem o frevo nas ruas também é valorizar o trabalho de quem já nos trouxe tantas alegrias.

Você pode nos ajudar?

Doações através da vaquinha online: VAQUINHA O FREVO PRECISA DA GENTE!

Contatos
Se eu flopar me beija | A porca

Partilhar para ver brotar – Campanha para ampliação do Sítio Ágatha

O Sítio Ágatha é um espaço agroecológico formado por 3 gerações de mulheres negras: Luíza, Nzinga e Ágatha. Depois de 8 anos de muita luta e resistência, elas conquistaram a terra onde aos poucos foram construindo o sítio. Desde o começo, o espaço conta com a cooperação de muita gente. Seja através dos mutirões agroecológicos, seja servindo de moradia, seja através do acolhimento que realiza.  As pessoas que já colaboraram ou colaboram com o sítio são incontáveis. Porque, é como se todos que por ali passam, se sentissem um pouco atraídos pela possibilidade de ter um modo de vida diferente: plantar, colher, trocar afetos. E assim, o Sítio Agatha foi se tornando um sonho coletivo, ofertado por essa família e acolhido por todas e todos que são atraídos pela ideia de viver diferente, respirar ar puro, gerar novas formas de vida e acompanhar seu florescimento. 

Com essa ideia de que todas e todos fazemos parte do sítio é que surge a essa campanha. Se todo mundo que já se conectou com o sítio ou deseja se conectar com essa proposta de vida, ou quer fortalecer essa iniciativa tão potente, puder contribuir, logo a gente vê esse sonho tomar forma! Podemos enxergar cada contribuição dada como um tijolo pra ver esse sonho se materializar! Vamos juntos?

A proposta dessa etapa da campanha é levantar o teto da construção que já foi começada.  A casa de taipa que foi feita em mutirão há 14 anos está desabando. Luiza precisa de um novo espaço onde acolher mais e mais pessoas de forma confortável. O sonho futuro é construir mais dormitório em cima. Uma construção bem grande que vai caber todo mundo feliz! 

Vamo fazer essa oferta pra fazer esse sonho ir se tornando realidade e tu mesmo poder aproveitar depois? Que tal?

Apoie com doações através da vaquinha <3

Tirinha sobre trabalhadoras domesticas de Leandro Assis

Desempregadas: apoie o isolamento social das Trabalhadoras Domésticas

Tirinha de Leandro Assis

Algumas das notícias mais chocantes desta pandemia são sobre trabalho doméstico. A trabalhadora encontrada trancada num cômodo e que era escravizada por uma empresária, casos de trabalhadoras que se contaminaram e foram demitidas, apesar de a contaminação ser considerada acidente de trabalho e, portanto, sob direitos trabalhistas, a que foi infectada pelos patrões e foi o primeiro caso de morte por COVID-19 do Rio de Janeiro, a triste e revoltante morte do menino Miguel enquanto sua mãe trabalhava. Mulheres que tentavam manter seus empregos em meio à incerteza dos tempos que vivemos. 

O teor escravocrata destas notícias é alarmante, não acha? E, além dessa carga histórica de maus tratos, as trabalhadoras domésticas sofrem com outra das consequências do isolamento: o desemprego. Com essa preocupação, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) explica os problemas enfrentados pela categoria e pede apoio à campanha de doações “Cuida de Quem te Cuida“.

Veja no vídeo as falas da categoria, que tem mais de 7 milhões de trabalhadoras. E não esqueça: serviço doméstico NÃO é serviço essencial! Se você contrata serviços destas profissionais, mantenha o pagamento enquanto elas praticam isolamento social. Os filhos destas trabalhadoras estão em campanha contra as demissões
Respeite as profissionais e lave os pratos na quarentena.

Para doar
Banco do Brasil
Fenatrad
Ag. 3457-6
C.c. 75760-8
CNPJ: 31. 709.841-0001/04

Sobre a morte do Menino Miguel
Morte de menino que caiu do 9º andar no Recife gera revolta nas redes [Carta Capital]
Morte de Miguel expõe o racismo estrutural por trás das desigualdades no Brasil [Marco Zero Conteúdo]
Mãe de menino que caiu de prédio é funcionária da prefeitura de Tamandaré, mas trabalhava de doméstica na casa do prefeito [G1]

Ficha técnica do vídeo
Roteiro e Direção: Elisa Brites
Edição e Finalização: Junior Vieira
Colaboração: Luiza Batista (Fenatrad), Jurema Brites, Mary Castro e Thaís Montcelli

Imagem
Tirinha de Leandro Assis

Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera em marcha em 1973

Orgulho LGBTIA+ e a pandemia: a solidariedade entre todes

Marsha P. Johnson (esquerda) e Sylvia Rivera (direita) com Joseph Ratanski em marcha em 1973

Estamos nos ultimos dias de junho, mês de recordar, aplaudir, abraçar as causas LGBTIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexuais e assexuais) em todo o mundo. O mês foi escolhido por marcar a data 28 de junho de 1969, no bar Stonewall, em Nova York/EUA, onde o orgulho começou. Mulheres e homens trans, gays, lésbicas, pessoas não-binárias e, especialmente, travestis como Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera resistiram às violentas batidas políciais feitas ao bar, que tinham o objetivo de intimidar as sujeitas que frequentavam o local, conhecido por acolher pessoas dissidentes sexuais. Pois elas e eles não se fizeram de rogados: por duas noites realizaram protesto em frente ao bar, com discursos e garrafadas. Um ano depois a organização resultou na primeira Parada do Orgulho LGBT, reverberando depois no Brasil, como lembra Jovanna Cardoso.

Por isto neste mês ficam mais visíveis as campanhas de orgulho e solidariedade que acontecem todos os dias. O Instituto Transviver, em Recife, está engajado na arrecadação de alimentos e materiais de limpeza destinados a comunidade LGBTIA+ desde o início da pandemia. Promovendo rifas, vendendo camisas, em parcerias com empresas e engajando a sociedade nesta solidariedade. Já em Petrolina, o Cores – Movimento de Defesa da Cidadania e do Orgulho LGBTQIA+ está em colaboração com a Rede LGBT do interior de Pernambuco e o Movimento Leões do Norte para acolher e apoiar pessoas em vulnerabilidade.

É o caso do Mês urgenT, uma iniciativa em prol da AMOTRANS para arrecadação de grana para cestas básicas destinadas às pessoas trans e travestis de Pernambuco. A associação também se preocupa com o atendimento psicoterapeutico necessário ainda mais nestes dias de pandemia em que parte desta população vive em subempregos ou desalento trabalhista. A pesquisa da ANTRA nos escancara que o número de assassinatos contra mulheres trans e travestis aumentou em 49% durante o período de quarentena, como o feminicídio da última quinta-feira. Junta-se a isso e expulsão escolar, gerando a falta de oportunidades.

As campanhas vem se contrapor a cisgeneridade e suas formas de controle e exclusão. Por isto encontraremos campanhas mescladas, que envolvem arrecadação de subsídios mas também valorização, celebração e visibilidade de trabahadoras, artistas e políticas LGBTIA+, trazendo também debates afirmativos sobre as identidades e orientações sexuais, propagando a educação e o respeito da população. Provocando afetividade e empatia.

Keila Simpson, na abertura do Travestilizando 2020, resumiu bem: “Orgulho de sermos quem somos [neste] isolamento social. A gente ta com essas atividades todas nesse mês acontecendo pra falar de reação, pra demosntrar que a gente ta reagindo bastante com relação com o que acontece na nossa comunidade. A gente tem reinventado muito dessa forma de fazer nova, de inventar coisas novas, de fazer ações importantes que reverbera sobre toda a comunidade. E ai a gente aqui não está nenhuma vez cobrando protagonismos, nunca cobramos esses personalismos. Sempre trabalhamos muito pelo coletivo. A gente faz com que tenha essa empatia, de todas as nossas produções, de todas as nossas atividades, ter sempre essa resposta muito positiva da comunidade que está conosco, sendo pessoa trans, sendo pessoa cis, de qualquer identidade, de qualquer forma que se apresente. Então a gente não faz muito essa assepcia de pessoas. Nós somos um grupo, uma instituição nacional que cada vez mais quer incorporar diversas pessoas, diversos temas, dentro desse nosso universo”.

DOE para as LGBTIA+, compartilhe esse texto, vamos espalhar o orgulho e a solidariedade <3

Para doar e apoiar
Grupo Transviver | Venda de Camisas
AmorTrans |Campanha Mês urgenT
Rede LGBT do Interior de Pernambuco
Movimento Leões do Norte
Cores – Movimento de Defesa da Cidadania e do Orgulho LGBTQIA+

Ações
Campanha de financiamento Festival Online Favela LGBTQ+
Grupo de apoio psicológico a jovens LGBT
Programa de rádio LGBT no Ar
Casamento LGBT coletivo ONLINE dia 28/06
Coordenação Municipal da Política de Atenção à Saúde Integral da Pop. LGBT do Recife

Para saber mais
Veduca LGBT+ conceitos e história
LGBTFLIX
Aliança Nacional LGBT: Manual de respeito a população LGBT para comunicadores/as
Cartilhas ANTRA

Conheça e apoie Caranguejo Tabaiares

Caranguejo Tabaiares é uma comunidade ribeirinha localizada em área central do Recife. Por sua localização, vem sendo alvo da especulação imobiliária somada a pressões de remoção por parte do Estado. Com dificuldades de infraestrutura, principalmente saneamento, a comunidade, com 5 mil famílias, sonha com um projeto urbanístico que traga melhorias pros moradores sem retirá-los do seu local. Querem permanecer no seu lugar, que é, acima de tudo, afetivo. Mas é também onde criaram suas redes de trabalho e de cooperação. 

Com a pandemia, as dificuldades aumentam, famílias grandes se apertam em casas pequenas e tem o espaço da rua como extensão de suas moradias. Manter-se isolado é um desafio. Muitas moradias também não tem água encanada. Fora isso, a maioria dos moradores e moradoras tem sua renda ligada ao trabalho informal, que agora está comprometida e depende de verdade, da solidariedade de outras pessoas para permanecer uma comunidade unida e viva nesse momento.

Como doar
Banco do Brasil
Ag.: 1833-3
Conta Poupança: 24332-9
Variação: 51
Clube de Idosos Unidos Venceremos
CNPJ: 05.699.639/001-20

Ao fazer sua doação, se puder, envie o comprovante para que a entidade possa conferir se a doação chegou <3

Instagram | Facebook

Pias comunitárias para higienização colocadas em Caranguejo Tabaiares

Doe para a Comunidade Frei Damião

Os efeitos da quarentena não acabaram! Continuamos numa luta diária para que a pandemia não avance em bairros periféricos. Mesmo com a flexibilização, as comunidades continuam sofrendo as consequências do isolamento, do desemprego generalizado e da negociação das leis trabalhistas. Por isso, republicamos aqui o pedido que continua URGENTE de doações para a Comunidade Frei Damião, em Caetés 1, Paulista. 

A comunidade está com ações de solidariedade para o momento da pandemia. Estão arrecadando algumas doações, mas não o suficiente para atender as cerca de 130 famílias de lá.

Se você pode, DOE, espalhe essa imagem.Qualquer apoio continua se fazendo necessário.

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